Ana Cley Marques Pizarro - AIL
IPÊÉ mês de agosto
mês das queimadas
de nuvens lentas enfumaçadas,
de massa cinzenta
onde a fuligem
voa sem fim.
É nesta paisagem,
que o belo amarelo,
quebrando o elo
a gente vê.
Toda beleza
da realeza
no seu esplendor:
“a flor do Ipê!”
[Autora: Ana Cley Marques Pizarro - AIL]
PARATY
São para ti os meus versos
consagrando-te estrela,
ao berço da tradição
me recordo ao revê-la.
Nas pedras de tuas ruas,
trilha de meus ancestrais,
onde pisando teu chão,
chegaram nas Minas Gerais.
Teu porte de Matriarca
em todo o teu esplendor,
onde garbosa ostentas
o teu Forte Defensor.
Tua bela arquitetura,
lembrança colonial
mostras singela e pura,
“Monumento Nacional”!
És parte de minha história.
muito orgulho para mim!
Por isso, nos versos trago,
meu abraço “Para ty”.
[Autora: Ana Cley Marques Pizarro - AIL]
ETA NEGA FULÔ!
Sinhô clica computadores.
Eis que aparece na tela
uma loira, das mais belas,
última capa da PlayBoy.
Ei-la toda despida
Insinuante, atrevida.
Mas não é como a Nega Fulô
que o sinhô cobiçou.
Aquela Nega Fulô,
foi mesmo uma tentação.
Ajudou a formar
um povo, uma nação!
Foi no pé daquele tronco
onde a lágrima que enfeitiça
fez nascer raça mestiça.
Seu choro ainda ecoa
marcando no samba o compasso,
e no verde do gramado
a vibração do golaço!
Eta Nega Fulô!
[Autora: Ana Cley Marques Pizarro - AIL]
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