terça-feira, 1 de novembro de 2011

PARABENS À AIL PELAS PREMIAÇÕES DOS SEUS MEMBROS EM PONTA GROSSA-PR

A Acadêmica Sonia Maria de Faria compareceu a solenidade de aniversário da Academia Pontagrossensse de Letras e Artes, da cidade paranaense de Ponta Grossa, quando então houve a premiação anual dos concursos de Poesias, Crônicas e Contos. A nossa confreira foi agraciada com vários prêmios nas várias categorias e trouxe na bagagem Trofeus, Medalhas e Diplomas alusivos. Foi portadora dos prêmios de outras concorrentes da AIL , Irmã Ernestina Remusat Rennó e Lina Lisbôa.
Sônia voltou muito feliz e realizada com o encontro, com os membros da APLA e com certeza desempenhou com maestria o intercâmbio social e literário.
PARABENS  AIL!... PARABENS CONFREIRAS!...

Auditório em confraternização, no aguardo da cerimônia de premiação em Ponta Grossa.



Sônia D. Martelo, presidente da APLA  e Sônia M. de Faria, em premiação em Ponta Grossa, setembro de 2011


Sônia Maria de Faria  envergando a Opa da AIL  e esbanjando satisfação com um dos seus trofeus, diplomas e medalhas.

Mais algumas fotos da reunião do mês de Outubro da AIL,quando foi empossado o poeta Gildes Bezerra.






Ainda pensando em outubro e no professor-educador

O Dia do Professor comemorado no dia 15 de outubro, não deve se ater ao simples dia 15 de outubro. O Professor- Educador deve ser lembrado todos os dias, pelo seu trabalho, sua dedicação, sua disponibilidade, seu verdadeiro amor à profissão.
Assim, não poderia deixar de lado este texto tão bonito e ilustrativo, que a acadêmica da AIL, Maria de Lourdes Maia Gonçalves elaborou, refletindo sobre a nobre posição do educador e a educação de um modo geral.
Se eu fosse você refletiria com ela e com todos os educadores...

Educação – Fator de harmonização entre o homem e o mundo


Maria de Lourdes Maia Gonçalves
Membro da Academia Itajubense de Letras

Certo dia, um menino pergunta à mestra quais as razões que a levaram a escolher tal profissão. A mestra lhe respondeu que ensinar é uma atividade prazerosa e gratificante. Disse que quando os viu no primeiro dia de aula sentiu que seriam mais que professora e alunos. Sentiu que seriam, antes de tudo, amigos. Disse ainda, que aprender e ensinar constitui uma parceria imensamente enriquecedora, em que não se sabe quem aprende mais: a professora com os alunos ou os alunos com a professora. De qualquer forma, todos ganham conhecimentos e valores inestimáveis – afirmou.
A bondosa educadora sabe que aprender e ensinar são atos de amor. E para ensinar foi preciso primeiro aprender e dominar o ensinamento. Necessário se fez conhecer a si própria, para conhecer o outro e amá-lo. Amando-o, poderia exercer a sua arte com segurança e eficácia. Poderia contribuir de maneira satisfatória para a formação integral de seus alunos e os preparar para o exercício da cidadania.
Belíssimo ensinamento nos dá a esse respeito, Carlos Bernardo Gonzáles Pecotche: “a segurança que cada um deve dar com o seu próprio exemplo”. E mais adiante completa o renomado pensador: “... é outra coisa, quando através da palavra de quem ensina, coincidentes com seus atos vão se descobrindo qualidades relevantes; e outra coisa é, também, quando, no que escuta e aprende, vai se manifestando a capacidade de assimilação; então, o que aprende, aprende de verdade, e quem ensina, ensina com consciência”.
Para o êxito do processo ensino/apredizagem é fundamental que se trabalhe em prol da inclusão social responsável e consciente. O educador deve valorizar as experiências e conhecimentos que os aprendizes trazem consigo e aprimorá-los para o bem comum. Deve-se entender que, mesmo aparentemente diferentes, somos muito semelhantes na essência. Conhecer a essência, ou seja, autoconhecer-se, é imprescindível para se atingir o aprimoramento da mente e do espírito e assim, ser capaz de conhecer o outro com maior profundidade; “compreender, amar e respeitar o Autor da Criação e descobrir sua Vontade através de suas Leis e das múltiplas manifestações de seu Espírito Universal”.
Cada um de nós abriga a centelha da Luz Divina, numa prova inconteste de que nascemos para ser bons, felizes e integralmente evoluídos. Claro, depende da qualidade de educação que se recebe desde a mais tenra idade e das escolhas que se faz ao longo da vida. A verdade é que nascemos predestinados para amar e ser amados, indistintamente. Crescemos em busca de objetivos; vivemos para realizar coisas grandiosas, entre elas, tornar melhor a vida do ser humano em todos os aspectos, sobretudo, os valores morais, culturais e espirituais.
Uma boa maneira de se alcançar essa meta é a educação. O único caminho para construirmos um mundo mais humano e mais feliz. A educação integral e não somente a posse de conhecimentos. A verdadeira educação prepara o ser humano para a vida, para a paz, para a realização material e espiritual.
É nossa obrigação lutar pela redução da violência de qualquer origem, câncer social que dilacera a alma e a vida dos seres; é nossa obrigação zelar pela saúde do planeta onde vivemos e despertar no outro a necessidade de se ter uma educação ambiental voltada para a preservação e respeito à vida. Esses são apenas alguns exemplos do que entendo como educação humanística.
O bem é vontade de Deus e vocação do ser humano. “A força moral das nacionalidades surge sempre da potência de sua cultura e da ilustração de seus pensamentos. A capacidade de estudo cresce ou decresce segundo seja o estímulo que receba para seu desenvolvimento. Nenhum labor deveria ser mais respeitado – já que não remunerado – do que aquele que a inteligência realiza, pois só a ela se deve a soma dos avanços obtidos em todas as ordens da vida”.
A vocação, vontade e entusiasmo são condições precípuas para se obter o conhecimento e o aprimoramento ideal de uma pessoa ou de um povo. É igualmente importante que se tenha as mesmas aspirações em favor da justiça social e do bem comum. Famílias ou nações que se fragmentam enfraquecem e sucumbem.
“Deve-se entender por vocação o pensamento que preside e anima o esforço em tenaz correspondência com a vontade, que em nenhuma hipótese deve decair, uma vez definido e preparado o caminho a seguir”.
Para compreender e se beneficiar do conhecimento e, conseqüentemente, transmiti-lo aos outros é necessário voltar-se para dentro. Através da doutrina logosófica o homem pode alcançar seu autoconhecimento e preparar-se para exercer sua função de iluminador de idéias e ações, bem como entender as suas limitações e procurar superá-las. E como nos ensina o eminente fundador da Logosofia, “... é a tocha convertida em luminária que passando de mão em mão, através das gerações continuará iluminando a vida dos que buscam no aperfeiçoamento de si mesmos a própria inspiração...”.
Educar, por certo, é uma arte que requer muita sabedoria, considerada a maior das virtudes; paciência, que compreende e aceita o ritmo e as limitações de cada um; abnegação, a capacidade de doar-se pelo próximo e enxergar nele um irmão.
Ademais, quem educa, seguramente, é movido por uma esperança imensa de tornar o mundo melhor e mais justo, ponto comum de todas as artes. Como o agricultor que planta sua semente em campo fértil confiante na colheita.
Somente pela educação o mundo poderá ser melhor. O homem capaz de viver em harmonia com o outro e com o mundo, poderá alcançar a plenitude de sua condição humana: sua formação integral. De posse desse tesouro, terá a oportunidade de ser feliz e realizado – sonho acalentado por todos os homens.
A ciência logosófica, através de sua pedagogia, constitui-se como parâmetro para o desenvolvimento humano, sobretudo, porque abrange o conhecimento de si mesmo e dos semelhantes; do mundo mental e espiritual e das Leis de Deus – Supremo Criador da Ciência Universal. “A ciência do homem é só um débil reflexo”...
Completo minhas palavras citando o criador da ciência logosófica: “A vida é o campo experimental onde tem lugar as lutas e onde cada um vence ou é derrotado; mas é, também, o cenário onde o espírito se tempera verdadeiramente e onde, pouco a pouco, com vontade e entusiasmo grandes, vai se lavrando um novo e elevado destino”.









quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Posse do Novo Acadêmico na Academia Itajubense de Letras

Com imensa alegria os membros da Academia Itajubense de Letras receberam o mais novo companheiro.

O poeta itajubense Gildes Bezerra tomou posse neste mês apresentando para isto o Panegírico.




Panegírico é uma palavra que vem do grego e significa, um discurso em prosa ou verso, de louvor a alguém ou seja, onde se exalta as qualidades de uma pessoa.
Aqui, no caso da Academia Itajubense de Letras , o elogio é feito ao patrono da cadeira a ser ocupada, uma homenagem ao patrono.
Gildes Bezerra ocupa agora a cadeira nº 22 cujo patrono é o Sr. Joaquim Ramos de Lima, poeta, escritor e jornalista nascido em Itajubá em 04 de Maio de 1877 e falecido em 14 de junho de 1907.
O neo acadêmico apresentou um trabalho ilustrativo que trouxe conhecimentos valorosos aos que estavam presentes .
O acontecimento contou com o auditório repleto e interessado. Parentes e amigos do neo acadêmico vieram sauda-lo enquanto ele saudava um grande Homem da História Itajubense- JOAQUIM RAMOS DE LIMA -


Parabens ao poeta Gildes Bezerra !... Parabens AIL!...

Mês de Outubro


Não há como celebrar o mês de outubro sem lembrarmos das nossas crianças, abençoadas pela nossa Padroeira e instruídas pelos nossos mestres.

Não há como esquecer dos poetas pelo seu dia comemorado no dia 04. Tantas palavras bonitas e mensagens felizes, que eles nos trazem através dos seus versos.

Além de tantos aniversários, as inúmeras datas comemorativas de outubro se estendem por todos os dias.

Parabenizem-se! Cumprimentem-se!

É infinitamente gratificante poder partilhar de momentos importantes na nossa vida e na vida do próximo.



segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Algumas Datas Comemorativas do Mês de Outubro

 
01 • Dia Internacional da Terceira Idade
       Dia de Santa Terezinha
04 • Dia do Poeta
       Dia de São Francisco
07 • Dia do Compositor
11 • Dia do Teatro Municipal
12 • Dia de Nossa Senhora Aparecida
       Dia da criança
12 • Dia do Descobrimento da América
       Dia Nacional da Leitura
15 • Dia do Professor
16 • Dia da Ciência e Tecnologia
29 • Dia Nacional do Livro

- UMA FOTO - UMA LEMBRANÇA E UM MOMENTO FELIZ -

A reunião do mês de setembro de 2011 marcou a todos pela alegria e descontração, como  ficou registrado nesta foto.
Devemos ao Rafael Faria que proporcionou-nos momentos de verdadeiro enlevo pelas composições tocadas ao piano.  Parabens, Rafael!  Que Deus abençoe este dom fantástico que você possui. Cultive-o e venha sempre alegrar nossos corações.

- Uma homenagem -

O pianista Rafael Faria, que encantou a todos na reunião da AIL, pelos acordes de lindas composições suas , foi alvo de uma homenagem delicada e marcante  feita pela acadêmica Maria de Lourdes Maia Gonçalves. Confiram abaixo:

Para Rafael

                                              Maria de Lourdes Maia Gonçalves - AIL
Certo dia, o menininho estava a brincar em sua casa, quando chega seu pai acompanhado de um amigo e seu teclado. Acredito que o amigo de Seu Ivan tenha percebido que o menino gostava de música e tocou uma canção infantil, sem saber que logo depois, Rafael iria reproduzir nota por nota da melodia Meu Lanchinho. Imaginemos a alegria dessa criança de oito anos ao perceber que conseguira os mesmos sons executados pelo amigo que em boa hora chegou. Creio que naquele mesmo dia Rafael tenha tido vontade de possuir o seu próprio teclado e poder tocar canções que habitavam sua alma infantil.
Ficou visível sua competência para ouvir, musicalmente falando e que, Rafael não apenas gostava, sobretudo, tinha talento para a arte musical. Seus pais, inspirados pela sensibilidade do filho, entenderam que deveriam encaminhá-lo para uma professora de piano. E assim o fizeram. Rafael passou a estudar piano com Alba Regina Marques Machado e, durante os dez anos que estudou com a exímia pianista, mostrou-se um excelente aluno, dedicado e muito inteligente. Em seus pensamentos de menino, muitas vezes ficou, talvez, a imaginar um mundo onde as notas musicais se transformavam em personagens preferidas, que subiam e desciam a pauta, como crianças a brincar de esconde-esconde. E mais tarde, ao dominá-las, deve ter feito algumas composições para mostrar à sua professora ou pelo prazer de ver-se apropriado de um novo saber. Quantas vezes deve ter buscado a nota ideal para aquele som prolongado da semibreve; ou então compor uma canção cheia de movimento e dinâmica, pontilhada de colcheias e semicolcheias, fazendo a clave de sol estremecer na pauta, ou ainda, um acorde perfeito que fechasse sua criação musical.
Rafael sempre teve muito apoio de sua família em seus estudos e projetos, tanto no campo da música, como da engenharia, a propósito, ciências que possuem muitos pontos afins. O filho de Seu Ivan e D. Olira comportou-se com um talento fenomenal com as teclas e com os cálculos. Com a idade de 13 e 14 anos, realizou recitais de piano solo, dedicados aos maestros Itajubenses Fructuoso Viana e Luiz Ramos de Lima, diante de uma platéia maravilhada com seus dons artísticos.
No Colégio Sagrado Coração de Jesus, escola onde estudou até concluir o Ensino Médio, participou dos Coros Mensageiros da Alegria e Madrigal ETAPA, sob a regência de Marina Machado Fernandes e Angelo Fernandes. Hoje, Rafael é um pianista que tem o reconhecimento de todos que conhecem o seu trabalho. É preparador vocal dos corais Talco no Palco, AEES do Brasil e UNIFEI; regente do Coro Feminino de Itajubá e cantor do Coral Madrigal Musicanto de Itajubá.
A homenagem que hoje lhe presta a Academia Itajubense de Letras expressa a admiração pelo jovem realizador que você é, pela capacidade de aplicar o seu conhecimento em prol da cultura e contribuir, de maneira assertiva, para o aprimoramento da música coral.


sexta-feira, 23 de setembro de 2011

UM POEMA PARA VOCÊ.

O Acadêmico da AIL, Dr. Fernando, sempre nos surpreende com seus poemas reflexivos e tão delicados.
É de seu feitio trazer para a leitura temas atuais abordados com muita sabedoria e encorajamento como nos fala o poema abaixo.


ENCORAJAMENTO
                Rozelet Fernando A.Silva – AIL

Que não te faltem forças concentradas
Nos testes de paciência e boa vontade
Ante às intempéries inesperadas
Na árdua caminhada para a eternidade...
Não percas a fé; muitos esmorecem
No ofuscar das ilusões e se perdem...
Sê como a rocha que encara o mar:
De frente. Impávida resiste
Às tempestades... A onda não desiste...
Um dia vencerás! É só esperar!...
Suporta com galhardia as investidas
Maléficas das fúteis ambições
Pretensiosas e tão descabidas...
Que não te seduzam os gozos fáceis,
Efêmeros, terríveis tentações
Em as frases dúbias e sempre dóceis...
Usa o níveo manto da pureza,
Sagrado envoltório da natureza!...
Que não te achaques, a fúria da procela;
As vezes surge e logo se esfacela
No tumultuoso mar da existência,
Cabendo velejar com mais prudência...
Forte, em tua têmpera, sê como o aço,
Águia livre e soberana no espaço,
Flexível, tal caniço, ao furacão.
Sublime na concepção do amor!
Que não te vertam dos olhinhos puros
As lágrimas cruéis da ingratidão,
Frutos de sentimentos inseguros
No torvelinho vil do desamor!...
Vive! Aos sonhos teus, sê fiel!
Gestos delicados como uma flor!
...Nas palavras, a doçura do mel!...

Informativo da Academia Itajubense de Letras- Número 253 - Ano XXIV - Setembro 2011.

Está aí, para sua leitura, o Informativo da AIL do mês de setembro de 2011. Mais uma vez, com um trabalho em conjunto, a AIL nos presenteia, através do seu informativo mensal, com notícias, textos, poemas e sonetos de grande valor.
Pode-se notar, um exemplar que fala de saudades e nostalgias. A criação cobriu os poetas da AIL, sem que eles dessem conta, com a incrível sensibilidade voltada às lembranças passadas. Confiram! É  a comprovação de que uma tênue aragem de  inspiração soprou em todos os corações e mentes e elas corresponderam cada qual a sua maneira, como se o tema fosse único - SAUDADE E FÉ -
Concederei a vocês o prazer de fazer a constatação e o paralelo. Parece um fio de magia perspassando poemas, textos e sonetos num matiz bordado a cores como as da primavera, ou de uma colcha de retalhos ou ainda do paninho de bandeja matizado em fio de linha sobre o linho alvo.
Segue o informativo: Verdadeiro presente de Primavera.






- É PARA VOCÊ CARO LEITOR -

Primavera !

Hoje comemora-se o dia da entrada da Primavera.
                               Setembro - Dia 23 - 2011
Que seja um tempo de Alegrias, Luz e Paz.
MÊS DE SETEMBRO E MUITAS FLORES.
Que flores variadas espalhem alegrias na sua vida e no seu jardim.
Por isso, envio-lhe muitas flores através deste blog, e com elas votos de dias coloridos, felizes e perfumados de carinho e afeição.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Tarsila do Amaral.

Comemora-se o aniversário da pintora brasileira Tarsila do Amaral.

Nascida na cidade de Capivari, no interior do estado de São Paulo, em 1° de setembro de 1876, Tarsila destacou-se no desenho e pintura sendo citada como um marco no movimento modernista brasileiro ao lado de Anita Malfatti.
Foi criada na fazenda com preceptores estrangeiros devido à alta condição financeira de seus ancestrais. Seguiu mais tarde para a Europa, onde estudou pintura em Paris.
Tarsila aderiu ao modernismo somente em 1922, de regresso ao Brasil, quando com Anita Malfatti, Oswald de Andrade, Menotti Del Picchia e Mario de Andrade que passaram a se freqüentarem formaram o famoso Grupo dos Cinco da Arte Moderna Brasileira.
Em 1929, no mês de julho, Tarsila expõe suas telas pela primeira vez no Brasil, no Rio de Janeiro.
Legou inúmeros trabalhos nas suas diversas fases, sendo o Abaporu, uma de suas obras mais conhecidas datado de 1928.
Faleceu em São Paulo a 17 de janeiro de 1973, devido a uma depressão que a acometeu depois da perda de sua única filha, gerada no seu primeiro casamento.
Tarsila do Amaral, por sua grande representação na cultura nacional ainda é muito lembrada e homenageada no âmbito das artes em geral ( teatro, televisão, cinema) e nas pinacotecas, exposições, bienais e sem esquecer a área educacional e histórica.
Vale à pena conhecer um pouco mais de Tarsila e outros expoentes das artes que tanto contribuíram para nossa cultura.
Há um site oficial de Tarsila do Amaral. Aqui o endereço eletrônico:
                    www.tarsiladoamaral.com.br/






Mês de Setembro está aí !...

                                         SETEMBRO
                                                     Lina Lisbôa - AIL.

Mês de manhãs claras, sol transparente adentrando as casas. Prenúncio de flores, um quentor de primavera e a despedida dos ventos.

Setembro do dia da Pátria, do dia da Árvore, do início da Primavera, dia da Oficialização da letra do Hino Nacional, dia Internacional da Alfabetização, dia do Teatro, dia da Fundação do Primeiro Jornal no Brasil, e tantas outras comemorações, sem esquecer dos aniversários.

E tem mais!... Acho que, de grande importância - dia da Compreensão Mundial.

Como estamos precisados... As pessoas se esqueceram de tantos detalhes, tantos gestos. A sensibilidade anda sumida. Será falta de tempo para SER. Para interiorizar-se, para cultivar-se, para se perder em pequenas coisas?

O que anda acontecendo com o tempo? Ele sufoca as pessoas ou são as pessoas que não andam cuidando dele?

Assim, nem dei conta que o fim de agosto se aproximava e setembro apareceu como do nada.

Os dias passaram depressa demais, como anda passando tudo nesta era de tecnologias e apressamento.

Ah! Que saudades das cadeiras nas calçadas, das crianças brincando à noitinha no coreto, do ar fresco batendo janelas (aquelas de madeira que abriam em toda largueza para o lado de fora), da lenha estalando no fogão e o tacho de cobre apurando a goiabada.

O tempo era largo. Como o Largo da Matriz cheio de gente a conversar depois da missa, sem pressa para ver a novela, pois nem todos tinham televisão e as novelas de radio eram escutadas mais cedo.

Nada impedia um contato sadio e sem hora depois da missa, depois do trabalho, depois do jantar. Era um depois, que se arrastava sem tempo, com palavras medidas e amplo silêncio.

Tenho saudades sim e sem saudosismo camuflado de falsa modéstia, pois não dispenso a tecnologia, que faz a minha vida mais fácil, o progresso surgido pela mão de trabalhadores, cientistas, sábios, idealistas que lutaram tanto por um mundo melhor. Mas, quase posso afirmar que eles não apreciariam essa correria toda e esta falta de tempo.

O que será que acontece? Porque o tempo encurtou, se temos muito mais facilidades agora?

E setembro chegou e eu nem telefonei para minha amiga, que fez aniversário em agosto. Não dei conta do tempo. Passou sem que eu percebesse imbuída que estava na rotina.

Preciso urgentemente de uma cadeira na calçada!...





quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Algumas fotos da reunião da AIL de 21 de agosto de 2011

Do Álbum de Retratos da Academia Itajubense de Letras apresentamos aqui algumas fotos da reunião do mês de agosto quando foi comemorado os 47 aniversários da AIL e a posse do Professor Tarcísio Paes.   
Tarcísio Paes recebendo a Opa pelas mãos do Acadêmico
Fredmark Gonçalves Leão.



 Auditório atento. Vê-se o Prof. Tarcísio em primeiro plano em expectativa.

Tarcísio Paes e sua esposa D. Maria Raimunda
em momento de muita alegria.






O neo- acadêmico Prof. Tarcísio Paes e a Presidente da AIL, Terezinha O. Nascimento Rennó.


Paulo Nogueira e Tarcísio Paes. Dois professores na AIL.


Acadêmico da AIL, Benedito Paes
saudando seu irmão,

agora acadêmico, Tarcísio Paes .




       
                                                                                                                                            





Gostou? Deixou um gostinho de " quero mais"... Breve postarei outras fotos da bela reunião em comemoração ao aniversário da Academia Itajubense de Letras ( 47 anos) e posse do Prof. Tarcísio Paes.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Aí está o novo informativo da Academia Itajubense de Letras - Agosto/ 2011

         Se você gosta de sonetos - escolha o seu preferido.

Mas, se você prefere poemas ou crônicas, confira as novidades.



E para uma reflexão, nada melhor do que o texto sobre a liberdade, escrito pela Yvelise de Araujo Queiroz e Crepaldi - AIL - Um anexo no informativo, que vale a pena, ser lido, refletido e apreciado.

Uma boa leitura e deleite a todos os amantes das letras.

domingo, 28 de agosto de 2011

E o mês de agosto já passou a mil.....

Agosto chegou tão depressa que não deu para parar e pensar. O agosto dos ventos, das doenças levadas também por estes próprios ventos. O agosto das tosses devido ao ar seco. O agosto da comemoração do Dia dos Pais, da Semana da Família, dos 47 anos  da fundação da Academia Itajubense de Letras e da posse de um novo acadêmico da AIL - Tarcício Paes.
O professor Tarcísio compareceu acompanhado da sua família.
A Academia Itajubense de Letras se engalanou para a comemoração de seu aniversário e da posse. Sessão solene. Com direito a Opa, Hino Nacional e cerimonial adequado.
Aconteceu numa tarde muito bonita em que o frio deu uma pausa e o calor humano estava em alta.  
Tarcísio Paes, além de professor, é historiador, poeta, declamador e muito tem contribuido para o engrandecimento da cultura itajubense.
Parabens Tarcísio!
O professor Tarcísio ocupa agora a cadeira número 20 da AIL, cujo Patrono é João Ramos de Lima, jornalista, poeta e orador, apresentado a AIL num panegírico muito bem elaborado, fruto de intensa pesquisa. O neo acadêmico foi muito feliz na sua dissertação e pontuou-a com slides ilustrativos.
Tarcísio Paes foi saudado pelo Acadêmico Carlos Alberto da Silva. Recebeu a Opa das mãos do Acadêmico Fredmark Gonçalves Leão. O Diploma da AIL foi entregue a Tarcísio pela Presidente da AIL, Terezinha Ofélia N. Rennó e D. Maria Raimunda Paes, esposa de Tarcisio foi convidada a prender na Opa, o "pin" da AIL.
Confiram algumas fotos do evento e também o jornalzinho informativo da AIL, tão esperado todo mês.



sexta-feira, 29 de julho de 2011

Acadêmicos apresentam novo ensaio-










Os acadêmicos Yvelise de Araújo Queiroz e Crepaldi - Cadeira 35 – Patrono – Paulino Augusto dos Santos e  Paulo Roberto Tavares Pereira - Cadeira 21 – Patrono – Cel. Joaquim Francisco Pereira Júnior apresentam novo ensaio, contando desta vez com a colaboração de Terezinha O. Nascimento Rennó, presidente da AIL, e do escritor e poeta amigo, Gildes Bezerra.

O trabalho ficou bonito! E o tema  polêmico e interessante, muito bem abordado e ilustrado.


Apresentação
Sônia Maria de Faria
Yvelise de Queiroz Araújo e Crepaldi
Paulo Roberto Tavares Pereira


Acadêmicos da AIL.
Julho/2011

Tempo – A inexorabilidade da Vida

O relógio foi considerado, na época de sua invenção que remonta ao século
XVII, uma das mais magníficas criações do ser humano. Foi uma invenção tão impactante quanto a do computador na Era Contemporânea. A perfeição daquela máquina capaz de medir uma unidade efêmera como o tempo deslumbrava a todos. Parecia que a humanidade havia conseguido, de alguma forma, capturar as horas e os minutos tornando-os mensuráveis e controláveis. O Ser Humano teve a falsa sensação de domínio sobre algo intangível e inexorável: o tempo. Na verdade o que se conseguiu com a invenção do relógio foi administrar o tempo, sendo possível estabelecer com precisão os horários para as várias atividades do cotidiano, não se ficando mais a mercê da luminosidade ou escuridão, posição dos astros e outros pontos de referência imprecisos até então usados para se determinar quando algo ia acontecer ou tinha acontecido. E o Mundo gira, gira no espaço sem fim. Passam-se os segundos, os minutos, as horas, os dias, os meses, os anos e mesmo assim não há como impedir que o Tempo pare de passar. Surgem as estações que se repetem a cada ano, mas nunca são iguais. Em cada uma delas há peculiaridades e acontecimentos que ocorrem somente num dado instante e não há como retroceder e nem parar para que se repita como o que d’antes aconteceu. Passa-se o tempo e vai-se vivendo a nossa própria vida no ritmo dele, não nos cabendo escolha. Vive-se algo peculiar e bastante limitado se comparado com tudo o que existe no Universo. A vida está dividida em parcelas imemoriais e diversificada, no tocante ao Tempo de duração que nela podemos compartilhar e desfrutar. Se analisarmos o Tempo como um belo e grande moinho vemos que grãos são jogados na sua mó para serem triturados, surgindo assim um produto ideal para alimentação. O grão se transforma em farinha, mas novos grãos serão lançados e novas farinhas serão produzidas. Assim como o moinho, o tempo é um grande transformador. Mesmo sendo da mesma espécie, os grãos lançados ao moinho jamais serão iguais, assim como um minuto nunca será igual ao outro. Caminha-se sempre por um caminho novo e sem volta na estrada do Tempo a ser percorrida. Os acontecimentos não se repetem embora possam até ser parecidos. Para se registrar de forma tangível um dado momento no Tempo, somente por intermédio da fotografia ou da filmagem que permitem congelar aquele exato e único instante, um fragmento do Tempo para a eternidade. O Tempo é um termômetro que mede o grau e a duração de algo, sua extensão e durabilidade. Esse termômetro poderá perpetuar um acontecimento, assim como extingui-lo por completo. Tudo vai depender do grau de importância daquele fato submetido ao julgo do tempo. Dizem que o tempo é o senhor da razão, pois a verdade não escapa ao seu passar e virá à tona mais cedo ou mais tarde. Não há como medir a vida pelo seu tempo de duração porque seria como fazer desenhos nos rios, mares e oceanos ou até mesmo contar os segundos dos milênios. Assim, em função da diversidade do que traz consigo, fica apenas definido o período de duração da vida que pode, às vezes, ser efêmero, ou se estipular minuciosamente o que a vida traz em benefício ou, infelizmente, em malefício. Não é importante quanto Tempo se vive. O que realmente importa é como se vive. Viver é uma arte de aprendizado constante, sem a somatória da sequência de momentos. O que se deve ter em mente é considerar-se o Tempo apenas como um mero expectador silencioso e contábil na sua própria trajetória dentro da qual acontece a existência terrena. A vida e o tempo andam lado a lado, embora um muitas vezes não perceba o outro. Isso porque o foco do ser humano é a sua própria existência, não se importando com o correr do tempo, mas sabendo que o Tempo de sua vida deve ser direcionado em viver e deixar viver, sem que modifique o seu modo de viver para seguir a sua própria determinação nessa bela existência que a Vida em conjunto com o seu próprio Tempo possa percorrer os caminhos delineados e sem imposições. No dado momento desse Tempo que percorremos sem cessar a nossa existência, devemos ter em mente apenas procurar dar o bom exemplo para a reabilitação voluntária de quem esteja vivendo, aprendendo com os nossos erros, procurando tornar-se um ser vivente capaz de discernir o certo do errado. E o Tempo estará sempre ao nosso lado para medir a trajetória, sem influenciar, também, aos outros seguidores, porque com a inexorabilidade do Tempo, ele passará, passará e não se preocupará se os sonhos foram realizados ou não. Ao contrário dele que é imutável, constante e infinito em seu curso, a vida humana é passageira e deixará a sua marca em algum lugar da estrada do Tempo que continuará a existir independentemente do Ser Humano.
Alguém já disse que “hoje é o amanhã que tanto nos preocupou ontem”, o que nos mostra como o passado, o presente e o futuro se mesclam na escala do Tempo, tornando-se quase simultâneos. Como um pássaro num bosque que voa no espaço etéreo e sem fim, buscando, incansavelmente a sua própria existência, não se importando com o Tempo que tem para viver, mas sim esperando apenas a época da migração, do acasalamento, alimentando-se, apenas vivendo. Não se preocupa com o “antes e depois”. A poetisa, confreira e presidenta Terezinha Ofélia Nascimento Rennó retrata poeticamente essa situação ao dizer em seu poema que é bom falar do agora mesmo que seja o de outrora, daquelas horas floridas, do tempo presente na presença do ausente e é na lembrança que restou os amores vividos mesmo no certo e no errado.
Do Antes e do Depois
É tão bom falar do agora
mesmo que seja o de outrora;
das idas horas floridas
das mais remotas auroras.
E nesse tempo presente
a presença do ausente,
se dói na alma da gente
a gente bem que o sente.
O que restou dos amores,
no agora rememorado,
ah! como é bom falar deles
no encontro certo ou errado...
Mas a fala é diferente
diferentes os agoras;
aquele, fôra o da hora,
esse, agora é que rende.
Tanto o Tempo quanto a vida humana buscam a eternidade. O Ser Humano tem sede de eternidade. Quer deixar a sua marca indelével nesse mundo e muitos conseguem. Grandes compositores clássicos, inventores, pessoas e trabalharam em prol da humanidade tornaram-se eternos assim como o Tempo. Apesar de terem vivido há centenas de anos atrás, conseguiram desafiar o tempo e se perpetuarem na memória da humanidade. O ideal seria que todos conseguissem essa façanha. Entretanto, muitos não aproveitam o tempo de vida para tornar a sua existência realmente marcante e serão vítimas implacáveis da destruição que o tempo promove, sendo relegados ao total esquecimento.
O Tempo tem o poder de curar feridas, apagar desavenças, dar sabedoria para quem estiver disposto a aprender com ele. O tempo também nos cega, pois muitas vezes quando nos lembramos de coisas do passado temos a sensação de que tudo foi melhor ou menos doloroso do que na época em as coisas aconteceram. Por outro lado, ele também pode destruir sentimentos, afetos que não sejam verdadeiros e ser fonte de grandes tristezas e arrependimentos. Quantas pessoas não gostariam de poder ter parado o curso do tempo para evitar que tragédias acontecessem? Quantas pessoas lamentam o Tempo perdido? Querendo ou não, ele exerce sobre nós o seu poderoso domínio.
Este poder do tempo em nossas vidas foi exaltado com galhardia e sabedoria pelo poeta Gildes Bezerra, paraibano de nascimento e itajubense por opção, que nos aconselha a sempre ouvi-lo quando a tarde apagar o dia, quando a noite acender o escuro e até mesmo quando o cansaço apagar a vontade, pois o tempo vai passar independente de nossa vontade, e apagará os momentos difíceis acendendo o lado claro da vida
Ouvir o Tempo
Quando a tarde apagar o dia;
E a noite acender o escuro;
Quando o desamor apagar o sorriso;
E a saudade acender a tristeza...
Quando os amigos acenderem o adeus;
E as pedras apagarem a estrada;
Quando os perigos acenderem o medo;
E as quedas apagarem o sonho...
Quando o sofrer apagar a esperança;
E o silêncio acender a solidão;
Quando o desprezo apagar a palavra;
E a luta acender as feridas...
Quando o cansaço apagar a vontade;
E a desistência acender a indiferença;
Quando o desânimo apagar o caminho;
E a dor acender a lágrima...
Precisamos ouvir o tempo que diz:
“Eu passo, e ao passar
Apago, com calma, momentos difíceis
E acendo o lado claro da Vida.”
Pode-se, portanto, dizer que o Tempo constrói, destrói e transforma. Nada passa incólume a ele. Esperar passivamente o Tempo passar é deixar de viver e devemos ter cuidados para não tornarmos seu escravo. O Tempo perdido jamais será recuperado. A vida precisa seguir o seu curso inexorável paralelamente ao caminho por onde o Tempo passa. O Tempo pode ser um amigo ou um inimigo, mas sempre exercerá o seu papel que é nos mostrar o quanto a vida é efêmera e o quanto precisamos vivê-la com sabedoria aproveitando cada minuto da aventura humana para, quem sabe, nos tornarmos tão imortais pelos nossos atos quanto ele o é no seu curso.
E, finalmente, segundo Érico Veríssimo que nos diz: “Só existem dois dias do ano sobre os quais nada pode ser feito, um deles se chama ontem e o outro é o amanhã, portanto, hoje é o dia certo para você sonhar, ousar, produzir e acima de tudo acreditar”.
Obrigado.


Yvelise de Araújo Queiroz e Crepaldi
Paulo Roberto Tavares Pereira
AIL - julho/2011

INFORMATIVO AIL - JULHO -

Aí está o tão esperado Informativo Mensal da AIL, para nossa alegria e deleite. E desta vez com uma página a mais de encantos. Confiram os poemas, sonetos e textos dos nossos confrades e confreiras. E  as noticias trazem em pauta premiações dos acadêmicos da AIL e correspondencias recebidas.

ATENÇÃO!...               AGUARDEM!...
HAVERÁ POSSE DE NOVO ACADÊMICO BRÈVE.