quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Dia 30 de setembro comemora-se o dia do coração.

Como está o seu?

 
Cuidado com o seu coração.













Ele merece carinho e cuidados.

Trabalha sem cessar, para que tenhamos vida e saude, e ainda de quebra, inspira poetas e apaixonados. Não tenho razão em dizer que ele precisa ser bem cuidado?

Pense nele ! Veja do que ele está precisando.

Mais calma, menos stress, vida regrada?

Menos exagero na alimentação? Controle médico?

Ninguém melhor que nós, que dependemos dele, para avaliarmos  nosso coração.

Presenteie seu coração e consequentemente presenteie sua vida.
 
Lina Maria Lisbôa da Silva - AIL

terça-feira, 21 de setembro de 2010

E NOSSO MESTRE OLAVO BILAC VEM NOS LEVAR A REFLETIR SOBRE A IMPORTÂNCIA DA ÁRVORE NA NOSSA VIDA.




VELHAS ÁRVORES                                                  

                         Olavo Bilac

Olha estas velhas árvores, mais belas

Do que as árvores novas, mais amigas:
Tanto mais belas quanto mais antigas,
Vencedoras da idade e das procelas...


O homem, a fera, e o inseto, à sombra delas
Vivem, livres de fomes e fadigas;
E em seus galhos abrigam-se as cantigas
E os amores das aves tagarelas.


Não choremos, amigo, a mocidade!
Envelheçamos rindo! envelheçamos
Como as árvores fortes envelhecem:


Na glória da alegria e da bondade,
Agasalhando os pássaros nos ramos,
Dando sombra e consolo aos que padecem!











21 de setembro - Hoje é Dia da Árvore.

Hoje 21 de setembro comemoramos o Dia da Árvore.

Cuidemos com carinho da nossa natureza.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Convite para a reunião do mês de setembro da AIL.

   ESPERAMOS VOCÊS COM IMENSA ALEGRIA. VENHAM COMPARTILHAR CONOSCO DESTA TARDE.


CONVITE

A Academia Itajubense de Letras

tem a honra de convidar V. Sª e família para a Reunião Mensal - 3º Domingo - quando prestará homenagem à Soprano

Márcia Paiva Mattos

 
Data: 19 de setembro de 2010

Horário: 15:00 h.

Local: Auditório Antônio Rodrigues d´Oliveira - (AARO)

Rua Cel. Rennó, nº 07, Centro – Itajubá - MG

 
Agradecemos a honrosa presença.

 
Terezinha Ofélia Nascimento Rennó

Presidente


BEM QUE O " PASSARINHO VERDE" ME ADIANTOU,QUE TERIAMOS SURPRESAS. JÁ PODEMOS IMAGINAR!... VOCÊ, NÃO?

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Reunião da AIL do mês de agosto. Comemoração do aniversário de 46 anos da fundação da Academia Itajubense de Letras. Informativo circulando.

O Informativo da AIL do mês de agosto de 2010 já está circulando. Na comemoração dos seus 46 anos de existencia a Academia Itajubense de Letras, apresentou como tema da reunião a " saudade". Foram lembrados com carinho e saudade, os membros fundadores, o inicio da AIL e o trabalho que tanto desenvolveram em prol da nossa cultura.



O Editorial da D. Ambrosina Freitas de Paiva é pleno de lirismo e lembranças. A Galeria dos Notáveis assinada pela presidente da AIL, Terezinha Ofélia Nascimento Rennó evoca lembranças de vários academicos, recheada de nostalgia destacando nomes como o de Maria Lyra Pereira, Maria de Lourdes Guimarães,Cyrillo Rodrigues de Souza, José Ferreira Siqueira e Nair Viotti que frequentaram a AIL cultivando o amor à poesia e à prosa.


E, os poemas e sontetos, textos e memórias, de membros antigos e novos, marcaram o espaço do Informativo da AIL, trazendo a magia e o lirismo dos nossos escritores. Parabens AIL!

Não se esqueçam da reunião do mês de Setembro, dia 19 às 15 hs. Certamente, com inúmeras surpresas agradáveis, pelo que me   disse " um passarinho verde". 
Esperamos todos! Ótima oportunidade de uma tarde de reencontro e enlevo.

sábado, 11 de setembro de 2010

O professor Paulo Nogueira membro da AIL aqui presente em foto e poemas para abrilhantar o mês de setembro de 2010. E, aos fins de semana tem encontro marcado com o jornal " O Sul de Minas" tirando as nossas dúvidas com a Língua Portuguesa. CONFIRAM!




PERFUME

Paulo Nogueira



Foi a última noite em que nos vimos,

foi a última noite em que dançamos.

E nunca mais na vida nos cruzamos,

pois diferentes trilhas nós seguimos.



Mas dessa noite em que nos encontramos

e, uma vez mais, felizes nos sentimos,

lembro que todo o tempo nós sorrimos,

mas nem por isso em tudo concordamos...



Porém, tudo passou. E de você

eu nada recebi, não sei por quê;

Nada, para abrandar-me a solidão.



Só me ficou, depois do baile findo,

a lembrança de um rosto me sorrindo

e um pouco de perfume em minha mão!


          CONFRONTO


                Paulo Nogueira



Eu sinto o desespero que as estrelas

Devem sentir no alto, tão sozinhas...

E suas ânsias são as ânsias minhas

Quando eu, aqui embaixo, estou a vê-las.



Eu sinto, qual irmão eu fosse, delas,

Uma angústia sem fim, e. - coitadinhas!

Parece que as longínquas amiguinhas

Entendem meu esforço de entendê-las...



Mas há - não lá no céu, aqui na Terra

Duas estrelas cuja luz encerra

Algo de indefinível para mim.



São os teus olhos, pequeninos,vivos,

Que facilmente os meus deixam cativos

Quando tu, meu amor, me olhas assim!

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

A Academica da AIL - Ambrosina Freitas Paiva









D. Ambrosina sempre dinâmica e incentivadora da AIL nos apresenta aqui o seu livro "   A Garra de uma Criança", onde a mensagem de esperança e garra não faltam.  Um exemplo e tanto. Você já leu? Pois vale a pena conferir!


A LONGA ESPERA
Nós sabemos o que a vida nos reserva, por isso quando eu o trouxe para minha guarda; ele era franzino, braços longos e um pouco tortos. Tronco robusto, embora tenro. Desde o primeiro dia eu o tratava com muito carinho, na esperança de vê-lo se tornar forte, robusto e belo como todos os outros.

Minha impaciência era enorme, pois já estava sob a minha guarda há um ano e nada se modificou, embora eu o cumulasse de cuidados e atenção.

Meus amigos me diziam que eu era ingênua e visionária, pois o meu rebento era raquítico e só com técnicas radicais eu conseguiria transformá-lo.

Já se passaram cinco anos e nada de mudanças, que eu tanto sonhava. O amor é algo intrigante, pois se ele estivesse em mãos de alguém que não o amasse tanto como eu, já o teria mandado embora. Mas, esse sentimento que faz pulsar o coração e que espera sempre um milagre, fazia com que eu tivesse aquela paciência extrema e redobrasse meus cuidados.

Eu sei que me aguardava mais uma decepção porque os cuidados que lhe tenho dispensado, já mereciam que o quadro se revertesse. Aquele sonho que plantei no meu coração, ao traze-lo tão frágil para junto de mim, eu conseguiria transforma-lo, talvez, por um milagre, em belo, forte, imponente, o que me causaria uma grande alegria e realização.

Mas, o tempo foi passando, já se somaram 7 anos e ele se mantinha raquítico, feio, um verdadeiro esqueletinho que me deixava sumamente magoada.

Procurei outros recursos, consultei especialistas, usei de métodos modernos, com a esperança de haver uma verdadeira transformação e grande prazer para meu ego, que queria vê-lo tão lindo, que ofuscaria a beleza de seus pares.
Eu lhe dispensava tanto carinho, o abraçava todos os dias, como se fosse uma tarefa que não poderia faltar, mas ele era indiferente ao meu sofrer, não me causava nem mesmo uma esperança, mas ela é a última que morre, eu confiava que um dia o impossível aconteceria.

Embora ele me parecesse insensível, eu sentia que ele me faria uma agradável surpreza.

Depois de um longo tempo, ele se transformou como se houvesse sofrido úa mágica, gratificou-me com sua beleza e altivez.

Passados tantos anos, ao abrir a janela do meu quarto, deparei-me com o meu Ipê todo florido de amarelo, como os lindos raios do sol, que iriam iluminar minha vida.

Sou apaixonada pela natureza e por várias vezes plantei pequenas árvores à frente de minha casa, mas os vândalos as quebravam e destruíam.

Este Ipê eu o plantei e mandei fazer uma “armadura” de madeira para protegê-lo. Ao ver este milagre da natureza, que ocorreu como eu tanto esperava, trouxe-me uma imensa alegria,

senti-me como úa criança que ganhou seu brinquedo predileto.

Envaideci-me de ter aquela bela árvore florida. Com surpresa e prazer vi meu desejo realizado mesmo depois de tão longo espera.

Na verdade, a “Esperança é a última que morre”.



Dia da Pátria - 07/09/2010

                        A Pátria



                             Olavo Bilac


Ama, com fé e orgulho, a terra em que nasceste!


Criança! não verás nenhum país como este!


Olha que céu! que mar! que rios! que floresta!


A Natureza, aqui, perpetuamente em festa,


É um seio de mãe a transbordar carinhos.


Vê que vida há no chão! vê que vida há nos ninhos,


Que se balançam no ar, entre os ramos inquietos!


Vê que luz, que calor, que multidão de insetos!


Vê que grande extensão de matas, onde impera


Fecunda e luminosa, a eterna primavera!


Boa terra! jamais negou a quem trabalha


O pão que mata a fome, o teto que agasalha...


Quem com seu suor a fecunda e umedece,


Vê pago o sue esforço, e é feliz, e enriquece!


Criança! não verás país nenhum como este:


Imita na grandeza a terra em que nasceste!

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

O Academico da AIL Paulo Roberto Tavares Pereira faz uma homenagem a Academia Itajubense por ocasião do aniversário de 46 anos de sua fundação, motivo de orgulho e alegria para a cultura itajubense.





                                            À CAMINHO PARA O JUBILEU DE OURO


                                                               EXALTAÇÃO À AIL

Num momento de plena e total repressão quando o regime militar impôs ao povo brasileiro medidas políticas que feriram a democracia, impôs, dentre elas, a censura à impressa. E foi nesse período negro de nossa história que a nossa academia de letras foi fundada, nos idos de 1964 e num dia em que se comemora a Ascensão de Nossa Senhora, num dia como o de hoje, num 15 de agosto.


Passou o tempo e muitos caminhos foram traçados e agora estamos na reta para comemorarmos o Jubileu de Ouro da fundação da nossa casa.


Mas celebremos, pois a coragem e a vontade inabalável daqueles que nos idos 1964 se reuniram para fundar essa conceituada casa, mas também celebremos as transformações ocorridas pelo tempo e pelos atuais acadêmicos que hoje a mantêm viva essa guardiã das letras.


O tempo passou e o mundo evoluiu vimos e acompanhamos essas evoluções quando deparamos com verdadeiras obras primas por intermédio dos poemas da nossa língua mãe, podemos dizer que há belas e tocantes poesias de Olavo Bilac a Carlos Drumond de Andrade, cada um dentro de seu estilo, mas sempre falando com o coração e expressando o seu sentimento.


Retroceder no tempo é de vital importância para sentirmos as mudanças quando encontramos as composições musicais da época barrocas como Haydn (1732-1809), Händel (1865-1759) e outros e encontramos também Arnold Schönberg (1874–1951), o criador da música atônica, todos grandes compositores e de inigualável sensibilidade, mas com composições de estilos diferentes, enfim nem um foi maior do que qualquer outro.


Embora Schönberg em suas primeiras obras estivesse ligado à tradição pós-romântica, mas já prenunciava um método composicional inovador, que evoluiu para a atonalidade, que em seu sentido mais amplo, descreve a música que carece de um centro tonal ou principal, não tendo, portanto uma tonalidade preponderante quando as notas da escala cromática trabalham independentemente uma da outra, criando assim um estilo inovador que se iniciou em 1908 e que perdura até os dias de hoje.


Uma das belas páginas musicais foi composta por Ludwig van Beethoven (1770-1827) na sua 9ª Sinfonia – Opus 125 – em Ré menor, denominada como coral porque introduziu no quarto movimento o poema “Ode à Alegria” de autoria de Friedrich von Schiller (1759-1805), grande poeta alemão, considerado como um verdadeiro guardião da língua germânica. Essa sinfonia fugiu por completo da tradicional e mais tarde muitos outros compositores introduziram, também, vozes em seus movimentos. Finalmente, essa composição de Beethoven tornou-se o Hino da Humanidade por ter sido introduzido o “Ode à Alegria” de autoria de Schiller, vejamos pois:


Ode à Alegria


Amigos, basta desses cantos!


Entoemos outro e mais agradável:


O cântico da alegria!


Alegria, brilhante centelha da divindade,


Filha de Elísio.


Ébrios de fogo entramos,


No teu glorioso santuário!


Tua força mágica irmana,


O que o mundo separou;


Todos os homens tornam-se irmãos


Onde pairar teu vôo suave.


Quem atingiu o supremo bem,


De ter por amigo um amigo,


Quem já conquistou uma suave esposa,


Esteja conosco no áureo júbilo!


Sim, quem ainda uma só alma


Pôde no mundo sua chamar!


Mas, quem nunca o tenha podido


Livre de seu pranto esta aliança!


Todos os seres bebem da alegria


No seio da natureza


Bons e maus


Vão por seus floridos caminhos.


Ela nos dá beijos e vinhas,


Amigos fiéis até a morte;


A volúpia foi concedida ao verme,


E o querubim está diante de Deus!


Alegres, como corpos celestiais voam


Sobre o plano rubro dos céus,


Sigam, irmãos sua rota,


Alegre, como heróis rumo à vitória.


Multidões, eu vos abraço.


Enviem este beijo para o mundo inteiro!


Irmãos! Acima desse dossel estrelado


Deve reinar o Pai Eterno.


Prostrais-vos, multidões?


Sente o teu Criador, mundo?


Buscai-o então acima dos astros!


Além das estrelas está sua morada.


Parabéns à academia, sempre jovem porque nos seus 46 anos de fundação apenas acumula a juventude pelo dinamismo das obras apresentadas, mas acumulando também experiências, onde cada um dos seus pares pode se expressar da maneira que for de seus interesses e assim o desejarem, mas para quem ama a arte das letras, a nossa academia está sempre viva e presente, jovem e alegre, sempre pronta para receber aqueles que estão imbuídos do mesmo espírito literário por meio de suas poesias, crônicas ou prosas.


Assim parabéns aos acadêmicos pelos 46 anos de fundação dessa casa, que sem seus pares ela jamais existiria.


Muito obrigado e parabéns.

                                          Paulo Roberto Tavares Pereira
                                                                 Agosto/2010.






Que venha setembro com primavera, de verdade!


Que venha setembro com primavera, de verdade!




É setembro! Mês da primavera e das noivas também. Presume-se que os jardins floresçam e que as noivas cheguem à Igreja sem molhar os pés. Mas, com a natureza em crise, nunca sabemos se podemos sair sem agasalho ou se devemos levar a sobrinha dentro da bolsa.


O desfile de sete de setembro e o torneio da primavera vinham sempre acompanhados de calor, quando o sol se deixava levar por entusiasmo e brilhava forte, ofuscando o sentido de muita gente. Os uniformes de gala e as fantasias coloridas incomodavam e os desfiles pareciam demorar mais que o necessário. Os instrumentos da banda pesavam nos ombros dos meninos e as sapatilhas das balizas esgarçavam-se no paralelepípedo quente. Levaremos pela vida a fora estas lembranças. Calorentas e gostosas. E, o sorvete cremoso na praça, depois do desfile terminado.


Entretanto, devido às intempéries, faz algum tempo que não tomo sorvete, nem vou à praça. Anda ventando demais; um calor seco faz os olhos arderem e provoca um pigarro desconfortável. Terra seca, vegetação seca e o fogo se atiçando fácil no ressecado. E não há muitas flores!... Natureza em desamparo e eu também.


Que setembro venha como vinha anos atrás. Com flores colorindo todos os jardins, noivas subindo as escadarias da Igreja, com esperança de um futuro brilhante. E primavera de esperança e lembranças boas são para todos e não só para as noivas, sejam de maio ou setembro.


                                      Lina Maria Lisboa da Silva – AIL

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

A academica da AIL, Sonia Maria de Faria nos presenteia com seus poemas.

                                    





Descompassos                                                                    
            Sônia Maria de Faria
                 10/03/2010



Há de ser sem compasso o coração
Pra viver toda a graça da poesia;
Burlar a dor, à guisa da ilusão,
Em busca, tão somente, da alegria.

Há de ser sem compasso o coração
Que se deixa prender num forte laço;
Se liberto, lamenta a solidão,
E então, sozinho, chora a cada passo.

Nos batimentos do passar da vida,
Nessa alternância – bem ou mal vivida –
Seja a seu modo, o amor sempre agasalha...
Eis que, descompassado o coração,
Pra suportar essa enorme emoção
É no peito, uma é batida, a outra – falha.

 

Impulsos

                                                                                     Sônia Maria de Faria 09/04/10

Uma vontade de ser

De ter

De voar

De viver...

Na verdade, mera ilusão

Sem chão

Sem raiz

Sem projetos

Sem caminho...

Apenas um sonho

A flutuar sem direção

Sem saber o que diz...

 
O amor a suspirar sozinho...



               

Lembrete da AIL

A AIL aguarda todos os seus membros e simpatizantes das letras e da cultura itajubense, para sua reunião de setembro. Não se esqueçam! Terceiro domingo de setembro! Dia 19 às 15 hs.
Lembrado?

É Setembro! Que este mês seja de alegrias, esperanças e muitas flores.