Teimam em esquecer que de água
–é preciso.
Teimam em desperdiçar a fonte escassa
que da torneira aberta jorra
–sem preciso.
Teimam em jogar no esquecimento
que a água de uso para a humanidade
–se faz preciso.
Teimam ignorar que trabalho e garra,
tempo e grana
represas,usinas, energia, suor
braço humano e crescimento
–foi preciso
Teimam em acabar sem cautela
da nascente que agoniza e se faz pó.
A água é o começo
O centro
A vida
Teimam em destruir.
E isto, por certo
não ficará, impune.
[Autora: Acadêmica Lina Maria Lisbôa da Silva - AIL]
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