quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Informativo da AIL, do mês de Dezembro.

Um pouco atrasado, mas ainda em tempo, aqui, para os nossos amigos e confrades, que ainda não o receberam, segue o informativo da AIL do mês de dezembro.

Em destaque o Editorial da  vice presidente da AIL,  D. Ambrosina Freitas Paiva e a Galeria dos Notáveis, escrita pela presidente atual da AIL, D.Terezinha Ofélia Nascimento Rennó.
Poemas de encantar o coração fazem parte do conteúdo do 3 Domingo, informativo da AIL. Muitos alusivos ao Natal.
A crônica da Yvelise, é para balançar o coração. Aproveitem as férias e reflitam sobre esperança e perseverança. Até a Lisa pratica...  Confiram!


E não deixem de ler o Pombo Correio com noticias dos nossos Confrades e Confreiras
Texto lindo o da Maria de Lourdes. Bem centrado na mensagem natalina.

ACADÊMICOS DA AIL!  TODOS ESTÃO CONVOCADOS A USUFRUIREM DAS FÉRIAS.  DESCANSEM!  LEEM MUITO PARA FORTALECEREM AS NOVAS CRIAÇÕES LITERÁRIAS.


ATÉ A PRÓXIMA REUNIÃO NO TERCEIRO DOMINGO DE FEVEREIRO.









Dois grandes escritores nascidos em Janeiro.

Rubem Braga é de 12 de janeiro de 1913. Nasceu em Cachoeiro de Itapemirim no Espírito Santo.
Iniciou-se no jornalismo profissional com 15 anos de idade. Foi jornalista, poeta, escritor modernista.
Com Fernando Sabino e Otto Lara Resende, Rubem Braga fundou, em 1968, a editora Sabiá, responsável pelo lançamento no Brasil de escritores como Gabriel Garcia Márquez, Pablo Neruda e Jorge Luis Borges.

Para o crítico Afrânio Coutinho, a marca registrada dos textos de Rubem Braga é a "crônica poética, na qual alia um estilo próprio a um intenso lirismo, provocado pelos acontecimentos cotidianos, pelas paisagens, pelos estados de alma, pelas pessoas, pela natureza."
Rubem Braga é  considerado por muitos, como  o maior cronista brasileiro desde Machado de Assis.

Aqui, para lembrar e dar vontade de ler,alguns títulos do nosso jornalista:
São suas crônicas;- O Conde e o Passarinho, 1936; Um Pé de Milho, 1948;-50 Crônicas Escolhidas, 1951; Três Primitivos, 1954; A Borboleta Amarela, 1955; Ai de ti, Copacabana, 1960; Recado de Primavera; Um Cartão de Paris ;Pequena Antologia do Braga e muito mais.

Charles Perrault, nasceu em Paris a 12 de janeiro de 1628.
Escritor e poeta do seculo século XVII que introduziu um novo genero literário,o conto de fadas que lhe conferiu o título de Pai da Literatura Infantil.
Suas histórias mais conhecidas são O Chapeuzinho Vermelho, A Bela Adormecida), O Gato de Botas, Cinderella, Barba Azul e O Pequeno Polegar, livros traduzidos e editados até hoje e que fazem parte do imaginário infantil, através dos livros, das ilustrações, do teatro e das diversas formas de adaptações literárias para as crianças.

Cora Coralina em cartaz.

A exposição "Cora Coralina - Coração do Brasil", depois  do Museu da Lingua Portuguesa onde ficou um tempo, agora  ganha edição revista e ampliada no CCBB do Rio de Janeiro. A mostra  apresenta manuscritos, correspondências, artigos e fotografias de Anna Lins dos Guimarães Peixoto Bretas,mais conhecida por Cora Coralina (1889-1985), pseudônimo da poetisa e contista, que tanto nos comove e acalenta com seus poemas.
É uma homenagem aos 25 anos da morte da escritora, que viveu na Cidade de Goiás, antiga capital do estado do mesmo nome e que hoje é conhecida como Goiás Velho.
O espaço rememora a casa e o passado da família de Cora Coralina com inúmeras imagens.

Anna Lins publicou seu primeiro texto muito jovem ainda, com apenas  14 anos e colaborou com centenas de jornais em Goiás, São Paulo e várias outras cidades brasileiras.
Para quem for ao Rio de Janeiro nestas férias, a exposição se encontra de 11 de janeiro a 13 de março de 2011 ( terça a domingo, das 9h às 21h), nas  Salas B, C e D - 2º andar, CCBB do Rio. Rua  Primeiro de Março, 66, Centro, Rio de Janeiro-RJ.
E não se esqueça:


 "CORA CORALINA - CORAÇÃO DO BRASIL"


Para lembrar a simplicidade de seus escritos aqui vai um poema  para seu lazer.

O Cântico da Terra
                 Cora Coralina 
Eu sou a terra, eu sou a vida.
Do meu barro primeiro veio o homem.
De mim veio a mulher e veio o amor.
Veio a árvore, veio a fonte.
Vem o fruto e vem a flor.

Eu sou a fonte original de toda vida.
Sou o chão que se prende à tua casa.
Sou a telha da coberta de teu lar.
A mina constante de teu poço.
Sou a espiga generosa de teu gado
e certeza tranqüila ao teu esforço.
Sou a razão de tua vida.
De mim vieste pela mão do Criador,
e a mim tu voltarás no fim da lida.
Só em mim acharás descanso e Paz.

Eu sou a grande Mãe Universal.
Tua filha, tua noiva e desposada.
A mulher e o ventre que fecundas.
Sou a gleba, a gestação, eu sou o amor.

A ti, ó lavrador, tudo quanto é meu.
Teu arado, tua foice, teu machado.
O berço pequenino de teu filho.
O algodão de tua veste
e o pão de tua casa.

E um dia bem distante
a mim tu voltarás.
E no canteiro materno de meu seio
tranqüilo dormirás.

Plantemos a roça.
Lavremos a gleba.
Cuidemos do ninho,
do gado e da tulha.
Fartura teremos
e donos de sítio
felizes seremos.




















Já estamos em Janeiro!

 O  mês de Janeiro, novamente, como  nos últimos anos,chega carregado de chuvas e tragédias.
Não dá para lembrar janeiro sem chuvas.
As adoráveis chuvas de verão, agora nos causam pavor, devido aos desabamentos, enchentes e tantos desastres que estão acontecendo, diariamente.
Os meios de comunicação estão ligados, as vinte e quatro horas do dia, com notícias da defesa civil e do corpo de bombeiros. Repórteres e jornalistas trabalhando sem cessar para cobrir os acontecimentos. Desabamentos, enchentes, soterramentos, desabrigados...
Estamos ligados e desalentados com os fatos.
A natureza anda enfurecida. E o homem sem cautela. Não sei onde vamos parar com tanto descaso do cidadão, que entope bueiros com lixo, desobedece leis e constrói nas encostas perigosas, não acata ordens de alerta e sai às ruas para ficar preso,cercado de água, por todos os lados, dentro ou em cima do carro, porque a avenida virou rio caudaloso.
Difícil!...Muito difícil!...
Só sei, que é uma falta de respeito dolorosa, com o próximo e com a natureza.
Mas, também não sei o que fazer. Ou melhor, onde começar a trabalhar. O que ensinar...a quem falar...
Ninguém quer escutar nada e muito menos fazer nada.
É muito mais fácil jogar o saco de pipoca vazio pela janela do carro, do que levar para casa e colocar no lixo.
E assim se faz com a lata de refrigerante, o saco vazio, de plástico, que está atulhando a bolsa, o palito de picolé, o resto do lanche, comido às pressas, num intervalo de atividades e que estava no banco do carro, cheirando mal. Bueiros entupidos, água sem escoamento, e a chuva que cái sem dó, transbordando rios, colocando para fora os resíduos descartados na rua e que foram obstruir o fluxo da água.
Todo mundo acha que a responsabilidade é da autoridade que governa. Não adianta o peso e a cobrança cair só em cima de algumas pessoas. Somos cidadãos ! Cada um deve fazer a sua parte.
Quem sabe será melhor começar pelo óbvio. Não jogar lixo fora do seu lugar definido.