Machado de Assis – dia 21 de junho de 1839
Guimarães Rosa – dia 27 de junho de 1908
Ariano Suassuna –dia 16 de junho 1927
Foto e Pesquisa feita no Google, via internet. |
Como morou na Africa do Sul em decorrência do casamento de sua mãe, falava ingles fluentemente chegando a traduzir obras literárias inglesas para o português e vice versa e escrever textos e poemas em inglês.
Trabalhou como correspondente da lingua inglesa e francesa em varias firmas e paralelamente ao seu trabalho como escritor de prosa e verso foi também empresário, inventor, jornalista, crítico literário, editor, comentador político, publicitário e astrólogo.
Como poeta adotou vários heterônimos nas suas obras: Alberto Caeiro,Ricardo Reis e Álvaro de Campos e Bernardo Soares gerando várias personalidades, que se tornaram objeto de estudos sobre sua vida e sua obra.
Fernando Pessoa , como é mais conhecido, morreu em Lisboa a 30 de novembro de 1935.
Relembrem aqui alguns de seus poemas:
O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
AUTOPSICOGRAFIA
O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas da roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama o coração.
MAR PORTUGUÊS
Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quere passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.
VALE A PENA LER MAIS SOBRE FERNANDO PESSOA.
Nenhum comentário:
Postar um comentário