* O mês de novembro transcorre com inúmeras notícias gratificantes para a AIL e seus membros. A Revista Tradição de Maringá deu enorme atenção ao nosso estado de Minas Gerais, através dos textos e notícias dos academicos da AIL e de outros redatores.
* Ainda, a Revista Tradição,do mês de setembro que vários academicos recebem por atenção do Sr. Jorge Fregadolli, notíciou em pagina inteira o poema de Sônia Maria de Faria, lindo e pleno de recordações da infância, sobre uma conversa de menina com sua boneca de pano. De cortesia, uma linda ilustração de uma boneca de pano artesanal .
* O próximo número da Revista Tradição, referente ao mês de outubro, que os academicos devem estar recebendo por estes dias, deu especial ênfase de pagina inteira, também, à reunião em homenagem a D. Mariana Marques Machado, que chegou com várias ilustrações, e que já tinha sido notíciado aqui neste espaço. E, um bonito texto sobre as Grutas Mineiras escrito pelo acadêmico Fredmarck Gonçalves Leão e também um texto sobre as Montanhas de Minas, elaborado com tanta maestria pela academica Maria de Lourdes Maia Gonçalves.
Nosso agradecimento ao Sr. Jorge Fregadolli pela consi-deração e carinho dispensado à Minas Gerais e a AIL de Itajubá construindo uma verdadeira corrente de fraternidade entre pessoas que lutam através de suas obras literárias por uma divulgação e desenvolvimento lítero-cultural.
terça-feira, 30 de novembro de 2010
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Uma Crônica para o fim de semana
Lina Maria Lisbôa da Silva – AIL.
E, que linda, paisagem!
Mais uma vez estou aqui percorrendo as estradas do Paraná. Digo isto, pois o faço, periodicamente, no decorrer do ano.
As plantações de soja alongam-se, lado a lado, até o cinza do asfalto.
Agora, é tempo da soja. Já foi a época do milho e do trigo.
O verde se estende ao perder da vista. Quase até a linha do horizonte. Muitas vezes, é confundido, mas com verde também, só que em outro tom. Não dá para imaginar outra coisa, senão o de um armazém para a humanidade. Com tudo isto, não dá para ter gente passando fome.E, tem. Não dá para nos isentarmos de uma reflexão sobre a situação.
Uma sensação boa, diante da beleza da paisagem, vem me acalentando e esqueço o incomodo do sacolejar do ônibus e do calor. E também não quero pensar muito em termos de mudança social. Incomoda, eu sei, mas carrego uma teimosa esperança. Coisa de poeta!
Sem querer, penso nas pessoas que passaram por aqui e que admiraram, como eu, esta explosão da natureza. Sei também, que nem sempre as pessoas pensam assim. Pois, perdem com a falta de observação.
É lindo, demais!...Esqueci -me da máquina de retratos. Tenho fotos de plantações e tiraria outras se a tivesse em mãos. Gosto do que meus olhos vêem.
As plantinhas crescem viçosas e estão com uns 20 cm. Da janela as folhas parecem um veludo e de tão juntas, não dão espaço para que se veja o chão. Por isso, a idéia de um tapete mágico.
Na há ninguém por perto. O verde fala por si. Dentro da lógica, passaram por aqui, homens a trabalhar a terra, a preparar e plantar. Máquinas a arar, caminhões trazendo gente e adubo. Lavradores ao trabalho desde o nascer do sol, que castiga nestes meses de primavera- verão. Mais tarde virão colher. A época de colheita é uma festa. Não falta trabalho para quem quer laborar. Mas, ainda tem tempo. Enquanto isto, quem trabalha é a força da natureza.
Penso no descuido, que os homens em geral, tem por ela. É preciso mais consciência, e não esquecer de que da terra brota a vida. "É preciso um alerta. Antes que os anjos toquem as trombetas”, como eu já disse em um dos meus poemas.
- Antes que seja tarde demais - estas palavras martelam a minha cabeça.
NOTÍCIAS EM FOCO
* A acadêmica Yvelise Crepaldi foi agraciada com o 2º lugar em Ouro Branco . Seu conto" Uma Questão de esquecimento" levou-a à premiação. Parabens, Yvelise! É uma alegria receber uma notícia assim. Continue a nos brindar com seus contos e levá-los ao Brasil todo. E, porque não, ao exterior também. Parabens AIL!
* Os acadêmicos Carlos Alberto da Silva e Lina M.Lisbôa da Silva, em viagem, passaram pela cidade de Maringá, e fizeram uma visita aos escritórios da Revista Tradição, onde cumprimentaram o Sr.Jorge Fregadolli levando o abraço de agradecimento da AIL, pela grande divulgação e atenção dada a esta entidade e seus membros.
ALEGRIA E EMOÇÃO NA HOMENAGEM AO PROFESSOR PAULO ROBERTO LABEGALINI
A Academia Itajubense de Letras, na sua reunião do mês de novembro, homenageou o professor Paulo Roberto Labegalini.
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
CONVITE DA ACADEMIA ITAJUBENSE DE LETRAS PARA A REUNIÃO DO MÊS DE NOVEMBRO
CONVITE
A Academia Itajubense de Letras tem a satisfação de convidar v. Ex ª e Exma. Família para a reunião mensal que acontece no 3º domingo de cada mês.
Desta feita, prestaremos merecida homenagem ao Pró-reitor de Cultura e Extensão Universitária da Universidade Federal de Itajubá - UNIFEI -
Paulo Roberto Labegalini
Data: 21 de novembro de 2010
Horário: 15:00 horas
Local: Auditório Antônio Rodrigues d´Oliveira
Rua Cel. Rennó, 07, em frente à Matriz de Nossa Senhora da Soledade.
Sua presença abrilhantará nosso sodalício.
Terezinha Ofélia Nascimento Rennó
Presidente
A Academia Itajubense de Letras tem a satisfação de convidar v. Ex ª e Exma. Família para a reunião mensal que acontece no 3º domingo de cada mês.
Desta feita, prestaremos merecida homenagem ao Pró-reitor de Cultura e Extensão Universitária da Universidade Federal de Itajubá - UNIFEI -
Paulo Roberto Labegalini
Data: 21 de novembro de 2010
Horário: 15:00 horas
Local: Auditório Antônio Rodrigues d´Oliveira
Rua Cel. Rennó, 07, em frente à Matriz de Nossa Senhora da Soledade.
Sua presença abrilhantará nosso sodalício.
Terezinha Ofélia Nascimento Rennó
Presidente
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Um pouco de enlevo e poesia não fazem mal algum...
O encanto das artes
Sônia Maria de Faria - AIL
O poeta sonha...
E do arranjo das palavras
Nasce a poesia.
O músico, no sublime desejo,
Cria vida e sentimento
No arranjo dos sons.
Ambas – música e poesia –
Envolvem sonho, harmonia
E se entrelaçam no encanto do amor.
Um mundo de fascinação...
Mundo onde mora a sensibilidade...
Universo sem fronteiras
Sem fim.
Sempre haverá
O músico
O poeta
– Ora o pensamento sereno,
Ora a ânsia incontida –
E cantarão eles na pauta
A arte do amor...
A arte da vida...
As Posses
Carlos Alberto da Silva – AIL
O seu sonho era a casa própria. Quando tomaria posse dela? Ainda menino viera da área rural para a cidade. Estudara, mas não muito. O bastante para começar o seu trabalho, como empregado, no comercio local.
Dedicado, atencioso, curioso, assíduo. Com o tempo e a aplicação adquirira a confiança do patrão. Este lhe propusera sociedade. União entre capital e trabalho. Aceitara.
Enamorado de uma normalista vira na sociedade a oportunidade para consolidar a sua profissão e a união eminente.
Fora feliz em ambos. No dia a dia do comércio e no lar que construíra. A normalista se tornara dedicada professora e colaborava com seus rendimentos para a poupança do casal. Estavam otimistas. Os tempos eram diferentes. Não havia a guerra como quando se casaram em 1942 e o racionamento lhes assolara o lar.
Não. Minas era governada por um médico, ex - prefeito da capital e que aspirava a presidência da república com sua clareza de propósitos e simpatia contagiante.
Admirava-o. Sim, iria aderir ao entusiasmo do momento. Construiria a sua casa. Já possuía o terreno e o projeto, frutos de suas primeiras economias.
A obra se iniciara. As dificuldades foram muitas. Ora materiais inadequados. Ora mão de obra de pouca qualificação. E assim, aos poucos, mas sempre, tornara realidade o seu sonho.
Acompanhava, de longe, a trajetória do médico mineiro que se elegera. Mas, a instabilidade política do país era real. Golpes e contra golpes poderiam impedir sua ascensão à presidência da república. Mas a situação se acalmara quando um general, sisudo e de poucas palavras, exigiu respeito ao resultado eleitoral.
Era 31 de janeiro. O ano: 1956. A obra, finalmente,terminara. A casa reluzente. A pintura alegre. Os tacos encerados. As vidraças cristalinas. Estava orgulhoso ao lado da companheira inseparável. Naquele dia fizera a instalação das arandelas, do lustre da sala e dos globos dos cômodos e dos quartos dos meninos. Faltava somente a luminária do quarto de casal e para lá se dirigiu. Subiu na escada (em V invertido) e se preparava para a montagem da luminária escolhida com tanto gosto. Estava emocionado!
De repente, em uma manobra inadvertida, a luminária lhe escapou das mãos e se espatifou nos tacos de peroba do assoalho. Foi um barulho rouco e grave como o que se ouviu no espocar da primeira garrafa de champagne estourada no banquete do Palácio do Catete, no Rio de Janeiro.
Afinal, depois de todas as lutas e dificuldades, ele e o novo presidente da república, cada um com sua conquista, haviam tomado posse.
O encanto das artes
Sônia Maria de Faria - AIL
O poeta sonha...
E do arranjo das palavras
Nasce a poesia.
O músico, no sublime desejo,
Cria vida e sentimento
No arranjo dos sons.
Ambas – música e poesia –
Envolvem sonho, harmonia
E se entrelaçam no encanto do amor.
Um mundo de fascinação...
Mundo onde mora a sensibilidade...
Universo sem fronteiras
Sem fim.
Sempre haverá
O músico
O poeta
– Ora o pensamento sereno,
Ora a ânsia incontida –
E cantarão eles na pauta
A arte do amor...
A arte da vida...
As Posses
Carlos Alberto da Silva – AIL
O seu sonho era a casa própria. Quando tomaria posse dela? Ainda menino viera da área rural para a cidade. Estudara, mas não muito. O bastante para começar o seu trabalho, como empregado, no comercio local.
Dedicado, atencioso, curioso, assíduo. Com o tempo e a aplicação adquirira a confiança do patrão. Este lhe propusera sociedade. União entre capital e trabalho. Aceitara.
Enamorado de uma normalista vira na sociedade a oportunidade para consolidar a sua profissão e a união eminente.
Fora feliz em ambos. No dia a dia do comércio e no lar que construíra. A normalista se tornara dedicada professora e colaborava com seus rendimentos para a poupança do casal. Estavam otimistas. Os tempos eram diferentes. Não havia a guerra como quando se casaram em 1942 e o racionamento lhes assolara o lar.
Não. Minas era governada por um médico, ex - prefeito da capital e que aspirava a presidência da república com sua clareza de propósitos e simpatia contagiante.
Admirava-o. Sim, iria aderir ao entusiasmo do momento. Construiria a sua casa. Já possuía o terreno e o projeto, frutos de suas primeiras economias.
A obra se iniciara. As dificuldades foram muitas. Ora materiais inadequados. Ora mão de obra de pouca qualificação. E assim, aos poucos, mas sempre, tornara realidade o seu sonho.
Acompanhava, de longe, a trajetória do médico mineiro que se elegera. Mas, a instabilidade política do país era real. Golpes e contra golpes poderiam impedir sua ascensão à presidência da república. Mas a situação se acalmara quando um general, sisudo e de poucas palavras, exigiu respeito ao resultado eleitoral.
Era 31 de janeiro. O ano: 1956. A obra, finalmente,terminara. A casa reluzente. A pintura alegre. Os tacos encerados. As vidraças cristalinas. Estava orgulhoso ao lado da companheira inseparável. Naquele dia fizera a instalação das arandelas, do lustre da sala e dos globos dos cômodos e dos quartos dos meninos. Faltava somente a luminária do quarto de casal e para lá se dirigiu. Subiu na escada (em V invertido) e se preparava para a montagem da luminária escolhida com tanto gosto. Estava emocionado!
De repente, em uma manobra inadvertida, a luminária lhe escapou das mãos e se espatifou nos tacos de peroba do assoalho. Foi um barulho rouco e grave como o que se ouviu no espocar da primeira garrafa de champagne estourada no banquete do Palácio do Catete, no Rio de Janeiro.
Afinal, depois de todas as lutas e dificuldades, ele e o novo presidente da república, cada um com sua conquista, haviam tomado posse.
Sônia Maria de Faria - AIL
O poeta sonha...
E do arranjo das palavras
Nasce a poesia.
O músico, no sublime desejo,
Cria vida e sentimento
No arranjo dos sons.
Ambas – música e poesia –
Envolvem sonho, harmonia
E se entrelaçam no encanto do amor.
Um mundo de fascinação...
Mundo onde mora a sensibilidade...
Universo sem fronteiras
Sem fim.
Sempre haverá
O músico
O poeta
– Ora o pensamento sereno,
Ora a ânsia incontida –
E cantarão eles na pauta
A arte do amor...
A arte da vida...
As Posses
Carlos Alberto da Silva – AIL
O seu sonho era a casa própria. Quando tomaria posse dela? Ainda menino viera da área rural para a cidade. Estudara, mas não muito. O bastante para começar o seu trabalho, como empregado, no comercio local.
Dedicado, atencioso, curioso, assíduo. Com o tempo e a aplicação adquirira a confiança do patrão. Este lhe propusera sociedade. União entre capital e trabalho. Aceitara.
Enamorado de uma normalista vira na sociedade a oportunidade para consolidar a sua profissão e a união eminente.
Fora feliz em ambos. No dia a dia do comércio e no lar que construíra. A normalista se tornara dedicada professora e colaborava com seus rendimentos para a poupança do casal. Estavam otimistas. Os tempos eram diferentes. Não havia a guerra como quando se casaram em 1942 e o racionamento lhes assolara o lar.
Não. Minas era governada por um médico, ex - prefeito da capital e que aspirava a presidência da república com sua clareza de propósitos e simpatia contagiante.
Admirava-o. Sim, iria aderir ao entusiasmo do momento. Construiria a sua casa. Já possuía o terreno e o projeto, frutos de suas primeiras economias.
A obra se iniciara. As dificuldades foram muitas. Ora materiais inadequados. Ora mão de obra de pouca qualificação. E assim, aos poucos, mas sempre, tornara realidade o seu sonho.
Acompanhava, de longe, a trajetória do médico mineiro que se elegera. Mas, a instabilidade política do país era real. Golpes e contra golpes poderiam impedir sua ascensão à presidência da república. Mas a situação se acalmara quando um general, sisudo e de poucas palavras, exigiu respeito ao resultado eleitoral.
Era 31 de janeiro. O ano: 1956. A obra, finalmente,terminara. A casa reluzente. A pintura alegre. Os tacos encerados. As vidraças cristalinas. Estava orgulhoso ao lado da companheira inseparável. Naquele dia fizera a instalação das arandelas, do lustre da sala e dos globos dos cômodos e dos quartos dos meninos. Faltava somente a luminária do quarto de casal e para lá se dirigiu. Subiu na escada (em V invertido) e se preparava para a montagem da luminária escolhida com tanto gosto. Estava emocionado!
De repente, em uma manobra inadvertida, a luminária lhe escapou das mãos e se espatifou nos tacos de peroba do assoalho. Foi um barulho rouco e grave como o que se ouviu no espocar da primeira garrafa de champagne estourada no banquete do Palácio do Catete, no Rio de Janeiro.
Afinal, depois de todas as lutas e dificuldades, ele e o novo presidente da república, cada um com sua conquista, haviam tomado posse.
O encanto das artes
Sônia Maria de Faria - AIL
O poeta sonha...
E do arranjo das palavras
Nasce a poesia.
O músico, no sublime desejo,
Cria vida e sentimento
No arranjo dos sons.
Ambas – música e poesia –
Envolvem sonho, harmonia
E se entrelaçam no encanto do amor.
Um mundo de fascinação...
Mundo onde mora a sensibilidade...
Universo sem fronteiras
Sem fim.
Sempre haverá
O músico
O poeta
– Ora o pensamento sereno,
Ora a ânsia incontida –
E cantarão eles na pauta
A arte do amor...
A arte da vida...
As Posses
Carlos Alberto da Silva – AIL
O seu sonho era a casa própria. Quando tomaria posse dela? Ainda menino viera da área rural para a cidade. Estudara, mas não muito. O bastante para começar o seu trabalho, como empregado, no comercio local.
Dedicado, atencioso, curioso, assíduo. Com o tempo e a aplicação adquirira a confiança do patrão. Este lhe propusera sociedade. União entre capital e trabalho. Aceitara.
Enamorado de uma normalista vira na sociedade a oportunidade para consolidar a sua profissão e a união eminente.
Fora feliz em ambos. No dia a dia do comércio e no lar que construíra. A normalista se tornara dedicada professora e colaborava com seus rendimentos para a poupança do casal. Estavam otimistas. Os tempos eram diferentes. Não havia a guerra como quando se casaram em 1942 e o racionamento lhes assolara o lar.
Não. Minas era governada por um médico, ex - prefeito da capital e que aspirava a presidência da república com sua clareza de propósitos e simpatia contagiante.
Admirava-o. Sim, iria aderir ao entusiasmo do momento. Construiria a sua casa. Já possuía o terreno e o projeto, frutos de suas primeiras economias.
A obra se iniciara. As dificuldades foram muitas. Ora materiais inadequados. Ora mão de obra de pouca qualificação. E assim, aos poucos, mas sempre, tornara realidade o seu sonho.
Acompanhava, de longe, a trajetória do médico mineiro que se elegera. Mas, a instabilidade política do país era real. Golpes e contra golpes poderiam impedir sua ascensão à presidência da república. Mas a situação se acalmara quando um general, sisudo e de poucas palavras, exigiu respeito ao resultado eleitoral.
Era 31 de janeiro. O ano: 1956. A obra, finalmente,terminara. A casa reluzente. A pintura alegre. Os tacos encerados. As vidraças cristalinas. Estava orgulhoso ao lado da companheira inseparável. Naquele dia fizera a instalação das arandelas, do lustre da sala e dos globos dos cômodos e dos quartos dos meninos. Faltava somente a luminária do quarto de casal e para lá se dirigiu. Subiu na escada (em V invertido) e se preparava para a montagem da luminária escolhida com tanto gosto. Estava emocionado!
De repente, em uma manobra inadvertida, a luminária lhe escapou das mãos e se espatifou nos tacos de peroba do assoalho. Foi um barulho rouco e grave como o que se ouviu no espocar da primeira garrafa de champagne estourada no banquete do Palácio do Catete, no Rio de Janeiro.
Afinal, depois de todas as lutas e dificuldades, ele e o novo presidente da república, cada um com sua conquista, haviam tomado posse.
Provérbios e Flores do mês de novembro
Provérbios de Novembro -
Trinta dias tem Novembro, Abril, Junho e Setembro; de vinte e oito, só há um, e os mais têm trinta e um.
Outubro lavrar, Novembro semear, Dezembro nascer.
Cava fundo em Novembro, para plantares em Janeiro.
Flores de Novembro –
Em novembro as mini margaridas, as gérberas,violetas florescem em profusão, os lírios e camélias, os crisântemos também são de novembro.
Trinta dias tem Novembro, Abril, Junho e Setembro; de vinte e oito, só há um, e os mais têm trinta e um.
Outubro lavrar, Novembro semear, Dezembro nascer.
Cava fundo em Novembro, para plantares em Janeiro.
Flores de Novembro –
Ainda estamos na primavera. Época de cores e flores em profusão. Estação dos poetas. Estação de vida, de renascer, de alegria e de vitalidade.
Em novembro as mini margaridas, as gérberas,violetas florescem em profusão, os lírios e camélias, os crisântemos também são de novembro.
Homenagem do mês de Novembro –
Rachel de Queiróz nasceu em Fortaleza, Ceará, em 17 de novembro de 1910.
Em sua casa lia-se muito e, desde cedo, ela teve acesso aos bons livros. Em 1927, começou a colaborar regularmente com o jornal O Ceará. Três anos mais tarde, lançou seu primeiro romance, "O Quinze". O livro foi recebido com entusiasmo pela crítica de São Paulo e Rio, abrindo as portas do mundo literário para a jovem. Em 1932, foi publicado o romance João Miguel. Caminho de pedras, em 1937 e As Três Marias, em 1939, com fortes traços autobiográficos.
Além de romances, escreveu peças de teatro, livros infantis e mais de mil crônicas para a imprensa, que foram reunidas depois em diversos volumes.
Em 1977, tornou-se acadêmica na Academia Brasileira de Letras. Ainda em 1975 e 1992 voltou a escrever mais dois romances. Poucos dias antes de seu aniversário de 93 anos, Rachel morreu no Rio de Janeiro em 4 de novembro de 2003.
- Curiosidade –
O primeiro romance de Rachel de Queiroz foi escrito em 1929, a lápis, num caderno, durante a recuperação de uma congestão pulmonar, e se passava em 1915, quando uma grande seca assolou o nordeste.
domingo, 7 de novembro de 2010
É novembro!
Novembro chegou para prenunciar o fim do ano. Dá para assustar com a velocidade da passagem do tempo. Já estamos praticamente no Natal. As lojas tem suas vitrinas enfeitadas com produtos natalinos. Muita cor e luz. Anjos em profusão.Guirlandas e bolas. E uma infinidade de enfeites. Os produtos importados atraem os consumidores e parece que foi outro dia mesmo, que guardamos a caixa com o presépio e embalamos os enfeites da árvore de natal.
Mas, ainda temos novembro inteiro e dezembro também quase inteiro, para planejarmos o fim do ano, terminar o que nos propusemos a fazer este ano ainda.
Aquela visita que ficou em débito, o telefonema de aniversário, que não foi feito, experimentar aquela receita para não errar no almoço de confraternização, a carta que ficou esquecida de responder. Ainda tem tempo. Vamos nos dedicar ao compromisso de amizade e amor. Sempre é tempo para o Amor.
Já que o nosso amigo anda voando, vamos nos atentar ao essencial e ele nos trará resultados mais animadores. Precisamos de fôlego. Então devagar e sempre!
Novembro é mês de advento. Preparemo-nos então para as manifestações de carinho, de solidariedade, companheirismo, amor e que o espírito de cidadania preencha as nossas vidas. Se quisermos mudar alguma coisa, lutar por melhores situações, sonhar com perspectivas melhores, é necessário abrir nossos corações e mentes e através de nossas produções literárias, levantemos a bandeira do bem amar, do bem querer e do bem sonhar. Levemos alegria às pessoas. Já é quase Natal!
Lina M. L. da Silva. AIL
“Parabéns aos aniversariantes do mês de novembro.
Muita alegria e paz”.
Dentre as datas comemorativas de Novembro destacamos –
01 • Dia de Todos os Santos
02 • Dia de Finados
04 • Dia do Inventor
05 • Dia da Ciência e Cultura
14 • Dia Nacional da Alfabetização
15 • Proclamação da República
17 . Dia da Criatividade
19 • Dia da Bandeira
20 • Dia Nacional da Consciência Negra
21 • Dia das Saudações
22 • Dia do Músico
28 • Dia Mundial de Ação de Graças
Notícias da AIL-
* O professor Oscar Noronha, fundador e acadêmico da AIL, marcou, profundamente, a sua passagem pela imprensa itajubense, onde suas crônicas foram lidas e apreciadas pelos leitores do jornal “ O Sul de Minas” durante mais de três décadas. Foi também membro fundador da então Associação Comercial de Itajubá. Pela sua contribuição valiosa às letras e história de Itajubá, foi merecedor de uma homenagem em livro, organizado pelos Academicos Carlos Alberto da Silva e Marcos Antônio de Olivas.
“ Oscar Noronha, um artesão das palavras”, que em breve, propiciará ao leitor um maior conhecimento da sua obra.
* A Presidente da AIL, Terezinha O. Nascimento Rennó continua brilhando nos concursos literários e servindo de exemplo para todos os membros da AIL e afins da literatura. Recebeu Menção Honrosa pelo soneto "Descuido" no Concurso do Centro de Escritores Laurecianos -Lourenço do Sul – RS, cujo soneto aparece na página 44. em primorosa edição.
DESCUIDO
Terezinha O. Nascimento Rennó
A quantos versos me fiz desatento
e os perdi na fúria juvenil!...
Ai, quem me dera tê-los – cem por cento –
nessa idade em que me fiz senil?!...
Agora, é tarde!... Embota-me o intento!...
Inexorável, o tempo, sempre hostil,
Apaga na memória o bom momento,
e a luz se vai... Já não me é servil...
E o verso quente é brasa esmaecida.
E o vigor da rima - ora esquecida -
Ave ferida voa e não tem vez...
A fúria juvenil passou também.
Busco sedenta os versos que não vêm...
...ora, em mim, tudo é sombra e... talvez...
* A acadêmica da AIL Sônia Maria de Faria mereceu destaque na Revista Tradição, de Maringá,PR, que apresentou no último número, vários poemas seus. O editor da Revista, Sr. Jorge Fregadolli, muito tem prestigiado a AIL e sempre tem uma palavra de incentivo, admiração e apoio aos membros da AIL. A AIL e seus membros só tem a agradecer tanta consideração e carinho.
Mas, ainda temos novembro inteiro e dezembro também quase inteiro, para planejarmos o fim do ano, terminar o que nos propusemos a fazer este ano ainda.
Aquela visita que ficou em débito, o telefonema de aniversário, que não foi feito, experimentar aquela receita para não errar no almoço de confraternização, a carta que ficou esquecida de responder. Ainda tem tempo. Vamos nos dedicar ao compromisso de amizade e amor. Sempre é tempo para o Amor.
Já que o nosso amigo anda voando, vamos nos atentar ao essencial e ele nos trará resultados mais animadores. Precisamos de fôlego. Então devagar e sempre!
Novembro é mês de advento. Preparemo-nos então para as manifestações de carinho, de solidariedade, companheirismo, amor e que o espírito de cidadania preencha as nossas vidas. Se quisermos mudar alguma coisa, lutar por melhores situações, sonhar com perspectivas melhores, é necessário abrir nossos corações e mentes e através de nossas produções literárias, levantemos a bandeira do bem amar, do bem querer e do bem sonhar. Levemos alegria às pessoas. Já é quase Natal!
Lina M. L. da Silva. AIL
“Parabéns aos aniversariantes do mês de novembro.
Muita alegria e paz”.
Dentre as datas comemorativas de Novembro destacamos –
01 • Dia de Todos os Santos
02 • Dia de Finados
04 • Dia do Inventor
05 • Dia da Ciência e Cultura
14 • Dia Nacional da Alfabetização
15 • Proclamação da República
17 . Dia da Criatividade
19 • Dia da Bandeira
20 • Dia Nacional da Consciência Negra
21 • Dia das Saudações
22 • Dia do Músico
28 • Dia Mundial de Ação de Graças
Notícias da AIL-
* O professor Oscar Noronha, fundador e acadêmico da AIL, marcou, profundamente, a sua passagem pela imprensa itajubense, onde suas crônicas foram lidas e apreciadas pelos leitores do jornal “ O Sul de Minas” durante mais de três décadas. Foi também membro fundador da então Associação Comercial de Itajubá. Pela sua contribuição valiosa às letras e história de Itajubá, foi merecedor de uma homenagem em livro, organizado pelos Academicos Carlos Alberto da Silva e Marcos Antônio de Olivas.
“ Oscar Noronha, um artesão das palavras”, que em breve, propiciará ao leitor um maior conhecimento da sua obra.
* A Presidente da AIL, Terezinha O. Nascimento Rennó continua brilhando nos concursos literários e servindo de exemplo para todos os membros da AIL e afins da literatura. Recebeu Menção Honrosa pelo soneto "Descuido" no Concurso do Centro de Escritores Laurecianos -Lourenço do Sul – RS, cujo soneto aparece na página 44. em primorosa edição.
A presidente da AIL, Terezinha O. Nascimento Rennó em reunião da AIL secretariada pelo acadêmico Paulo Nogueira. |
Terezinha O. Nascimento Rennó
A quantos versos me fiz desatento
e os perdi na fúria juvenil!...
Ai, quem me dera tê-los – cem por cento –
nessa idade em que me fiz senil?!...
Agora, é tarde!... Embota-me o intento!...
Inexorável, o tempo, sempre hostil,
Apaga na memória o bom momento,
e a luz se vai... Já não me é servil...
E o verso quente é brasa esmaecida.
E o vigor da rima - ora esquecida -
Ave ferida voa e não tem vez...
A fúria juvenil passou também.
Busco sedenta os versos que não vêm...
...ora, em mim, tudo é sombra e... talvez...
* A acadêmica da AIL Sônia Maria de Faria mereceu destaque na Revista Tradição, de Maringá,PR, que apresentou no último número, vários poemas seus. O editor da Revista, Sr. Jorge Fregadolli, muito tem prestigiado a AIL e sempre tem uma palavra de incentivo, admiração e apoio aos membros da AIL. A AIL e seus membros só tem a agradecer tanta consideração e carinho.
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