sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Maria de Lourdes Maia Gonçalves lança livro de contos no Espaço Cultural João Baptista Brito no dia 17 de agosto de 2010.
A professora Maria de Lourdes Maia Gonçalves lançou seu livro de contos
“ Frestas” no dia 17 de Agosto de 2010, no Espaço Cultural João Baptista Brito, onde recebeu familiares, amigos e convidados.
Foi um evento concorrido e agradável. O “ Frestas” foi apresentado aos conterrâneos e familiares da autora, dias antes, em Limoeiro do Norte,Ceará e foi igualmente bem recebido.
É um livro lindo por dentro e por fora. Mas, além de contos, ela nos brinda também com poemas e textos, representando com louvor a AIL nacional e internacionalmente.
CONTEXTO
Maria de Lourdes Maia Gonçalves
Cantemos a vida,
Saudemos a primavera,
Louvemos o amor!
Lembremos também da dor...
Sim, porque o sofrer
Nos faz entender
O porquê do espinho da flor.
Mas hoje é dia de alegria!
Convém esquecer a tristeza e a dor.
Contemplemos a flor
Que desabrocha graciosamente!
Ainda molhada pelo orvalho da noite,
Aquecer-se ao sol e embalar-se ao vento,
Mostrar o seu fulgor.
Doar o seu aroma e a beleza da cor,
Para, depois, recolher-se, dolente.
E, sob o sol poente,
Aguardar novamente
Mais um romper do dia.
E continuar embalando,
Como num doce acalanto
A nossa fantasia.
“ Frestas” no dia 17 de Agosto de 2010, no Espaço Cultural João Baptista Brito, onde recebeu familiares, amigos e convidados.
Foi um evento concorrido e agradável. O “ Frestas” foi apresentado aos conterrâneos e familiares da autora, dias antes, em Limoeiro do Norte,Ceará e foi igualmente bem recebido.
É um livro lindo por dentro e por fora. Mas, além de contos, ela nos brinda também com poemas e textos, representando com louvor a AIL nacional e internacionalmente.
CONTEXTO
Maria de Lourdes Maia Gonçalves
Cantemos a vida,
Saudemos a primavera,
Louvemos o amor!
Lembremos também da dor...
Sim, porque o sofrer
Nos faz entender
O porquê do espinho da flor.
Mas hoje é dia de alegria!
Convém esquecer a tristeza e a dor.
Contemplemos a flor
Que desabrocha graciosamente!
Ainda molhada pelo orvalho da noite,
Aquecer-se ao sol e embalar-se ao vento,
Mostrar o seu fulgor.
Doar o seu aroma e a beleza da cor,
Para, depois, recolher-se, dolente.
E, sob o sol poente,
Aguardar novamente
Mais um romper do dia.
E continuar embalando,
Como num doce acalanto
A nossa fantasia.
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Minha homenagem a José Saramago, escritor português, Prêmio Nobel de Literatura em 1998 e Prêmio Camões de Literatura em 1995. Saramago questionava através de seus livros os caminhos da sociedade capitalista e o papel da existência humana. Faleceu no dia 18 de Junho de 2010, aos 87 anos de idade, legando ao povo português e aos amantes da literatura sem fronteiras, vários romances, poemas, crônicas, depoimentos, palestras.
A PARTIDA
Lina Maria Lisboa da Silva - AIL
Vá, José, a pena descansa
Pontua o fim, pois que pontuação
não foi seu forte por opinião,
no inconformismo sem esperança.
controvérsias e postura incrédula,
a dor das batalhas vividas,
sua sina, seu desterro
junto às cinzas de seus restos.
Parta! Mago luso!
Abraça sem pejo e sem peia
o sorteio da sua hora em fuso,
pois que sua herança em livro
é como sua própria ideologia.
Vá! José, parta da ilha.
Abra as velas ao morno vento,
arrefeça sua rebeldia
retira das palavras, alento.
Vá! Pacifica este coração atribulado.
Desfruta desta epifania
despedindo-se de trás dos montes.
E Saramago se foi.
Tomou rumo, para ele, ignorado....
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