segunda-feira, 7 de março de 2011

É CARNAVAL! Você tem uma máscara?

Você sabia, que máscara não é um adereço só do Carnaval ?

      -Lina Lisbôa da Silva - AIL

Domingo de carnaval! Com chuva ou sem ela, os que gostam da folia se empenham nas fantasias e alegorias.
As máscaras surgem em profusão. Negras, multicolores, brilhantes... Rústicas,artesanais, estilizadas e importadas.
Confeccionadas por artistas ou crianças, por artesãos ou qualquer pessoa que se habilite, elas assustam, enfeitam e encobrem os rostos nas ruas, nos clubes, nas praias, e nos bares. Aparecem na cartolina, no veludo, no silicone, no tecido ou em qualquer material que o estilista inventa e cria.
Cravejada de pedras coloridas, lantejoulas, plumas,penas ou apenas colorida a guache, a máscara trás um sopro de magia na realidade que ela esconde e na fantasia que inventa.
E você sabia, que máscara não é um adereço só do Carnaval ?

Por incrível que pareça, as máscaras tem origem religiosa e as civilizações primitivas as usaram como forma de comunicação, em rituais religiosos, na guerra ou na justiça.
O termo máscara vem do árabe e apesar de significar zombaria ela se torna uma forma de comunicação. Surgiram muitos anos antes de Cristo e eram usadas em cultos e rituais. Em lugares, como o Egito, a Grécia e Itália, ela surgiu com o propósito de reviver tradições de origem cultural e recreativa.
No Egito, as máscaras eram usadas na face dos mortos para conduzi-los na passagem para a vida eterna. Já na Grécia elas eram usadas nas cerimônias religiosas e abundante-mente nos teatros.
Na China, o objetivo das máscaras era afastar os maus espíritos. Na Itália elas eram usadas na Corte, pelos “ bobos” e tornaram-se Arlequim, Pierrot e Colombina, personagens do Carnaval de Veneza, atravessando os tempos.
Assim, a máscara foi utilizada através da história, por vários povos e com diversas finalidades, traduzindo expressões de alegria e de tristeza, mediante as ocasiões e os destinos.
                                                         
“Sob a máscara tudo se oculta - o Bem e o Mal (...). Realmente todos usamos máscaras (…). Sem máscara, não conseguiríamos segurar as lágrimas nem o riso.”


       ( Ramón Margalef, professor e ecólogo catalão)


















































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