sábado, 28 de abril de 2012

ACADÊMICOS EM PAUTA.

Paulo Roberto Tavares e Yvelise Queirós Araújo e Crepaldi deram uma pausa nos seus trabalhos a 4 mãos e convidados.
Deixaram saudades!... Hoje voltaram a nos brindar. E, que brinde!... Parabens !
Vale a pena ler o ensaio abaixo. Convido a todos:


                      Academia Itajubense de Letras
Momentos – Gotas de Vida

                       GOTAS  DE  VIDA



                                            Participação Especial – Poemas
                Gildes Bezerra


Yvelise de Queiroz Araújo e Crepaldi   
 Paulo Roberto Tavares Pereira        
 Acadêmicos da AIL.Abril/2012

                         Momentos – Gotas de Vida

A nossa vida é feita de momentos. Momentos de ternura, momentos de alegria, momentos de desavença, momentos de paz e até mesmo momentos de guerra. Mas os momentos sempre são marcantes. Pode-se dizer com segurança que o momento é um espaço de tempo indeterminado. São instantes, situações, ocasião oportuna, durante os quais acontece alguma coisa ou às vezes nem mesmo nada acontece. Nossa vida está repleta de momentos bons, alguns ruins e outros fantásticos. Existem momentos ímpares como contemplar o por do Sol, encontrar muitos e-mails de amigos; o primeiro beijo, ouvir a chuva lá fora ao se deitar, uma boa conversa entre amigos, tão raras hoje em dia, encontrar um perfume que nos faz lembrar alguém, receber em nossa casa, encontrar velhos companheiros e relembrar juntos aqueles momentos alegres que tivemos.
O nosso confrade e poeta Gildes Bezerra faz uma bela descrição dos sentimentos que envolvem o pequenos e grandes momentos da vida, narrando-os poeticamente em cinco tópicos. No Primeiro Momento nos fala do surgimento do amor, sol quente e voraz, de uma dor que canta e faz a canção desatinar, do ciúme e possessão, da luta sem paz, cuja alegria grande e enorme maior tristeza traz.

Primeiro Momento


É um sol quente e voraz
E uma lua sem luar.
É uma dor que canta e faz.
A canção desatinar.
É uma luz que muito brilha
E uma noite de clarão.
É ilusão que segue a trilha,
Que conduz ao coração.


É uma bomba, uma centelha
De uma próxima explosão.
É uma rosa mais vermelha
Do ciúme e possessão


É o punhal de uma vingança,
E o veneno de uma taça.
É o carrasco da esperança,
E o arauto da desgraça.


É o cansaço que não dorme,
Uma luta sem a paz.
É a alegria grande, enorme,
Que maior tristeza traz

Os momentos são tão efêmeros por sua própria natureza e ao mesmo tempo podem se perpetuar na nossa memória para sempre. Há momentos que valem uma vida, já dizia o ator Al Pacino em “Perfume de Mulher”. Momentos que, só por tê-los vivido, já valeu a pena nascer. Se analisarmos a nossas lembranças, descobriremos que momentos considerados banais podem tomar uma proporção especial e se transformarem em momentos de pura felicidade quando nos lembramos deles depois de muitos anos. Porém o mais interessante é que há momentos na vida em que temos que abrir mão de tudo o que fazia sentido, das nossas verdades e do que reputávamos como sendo os mais preciosos valores da nossa existência. Com o nosso crescimento e amadurecimento constatamos que certos momentos se tornaram inúteis, devendo ser relegados ao nosso passado. Mas um olhar mais atento nos faz ver que mesmo eles não foram totalmente inúteis porque sempre conseguimos aprender algo substancial para a nossa formação.
Muitas vezes descobrimos, em um dado momento, que as vigas mestras que asseguravam a nossa sustentação e que entendíamos como certas e corretas caem vertiginosamente, independente da nossa aceitação ou da nossa simples recusa. Surpresos e inconformados ficamos sem saber para onde ir, nada nos consegue alegrar, motivar ou seduzir e nesse compasso de espera, vamos assistindo à fragmentação das nossas estruturas, sua transformação em quimeras.
E o poeta e confrade Gildes Bezerra no seu poema Segundo Momento nos mostra a importância da esperança, que nos faz seguir em frente até mesmo contra as razões, como um guerreiro destemido que desfralda sua bandeira em busca da lava incandescente no apogeu da atividade mesmo no furor mais inclemente da maior das tempestades.

Segundo momento


É o que faz seguir em frente
Contra todas as razões.
É uma lógica inclemente
Que dirige as emoções.
É uma voz vaticinante
Que anuncia o grande drama.
É o adulto ainda infante
Com brinquedo que ele trama.


É a bandeira rubra e quente
Do guerreiro destemido.
É o castelo do indigente
Conquistado e demolido.
É o que tem força motriz
E a energia do reverso.
Faz feliz, muito infeliz,


Quem se faz rima em seus versos.
É uma lava incandescente
No apogeu da atividade.
É o furor mais inclemente
Da maior das tempestades.

Nestes momentos que até parecem ser uma eternidade, nada e ninguém podem fazer algo por nós. Ficamos à mercê de transpassar as barreiras do tempo, esperando que esses momentos se expirem. Até parece que a Natureza se cala e Deus perde a fala, indiferente ao nosso torpor.
Em meio ao sofrimento, esmiuçamos o que sobrou de nós, e remexendo entre os escombros, descobrimos que algo ainda não morreu. Apenas aquele momento passou e esperamos que esta pequena centelha, tênue e frágil, aguarda uma viagem do destino que certamente nos surpreen-derá com novas alegrias e com tantos outros desatinos. Gildes Bezerra, no Terceiro Momento de sua poesia, retrata a dor da despedida quando o amor em desatino deixa o céu ardendo em brasa, em um caminho sem destino, onde a ausência da pessoa amada é uma tarde de tristeza, noite alucinada e tonta.

Terceiro momento


É o amor em desatino,
E o céu ardendo em brasa.
É um caminho sem destino
No deserto que se abrasa.
É uma estrada de se andar
E um momento sem se ver.
É um instante de implorar
E um mau jeito de não ter.


É uma arma que semeia
Em um campo de batalha.
É a manhã que não clareia
E a espada que retalha.
É o sangue da ferida,
Que não pára de esvair.
É o momento da partida
Em um cais de não partir.


É uma tarde de tristeza,
Noite alucinada e tonta.
Madrugada sem beleza
E manhã que não desponta.

Devemos, pois, observar que uma das alegrias da vida é saber que a cada momento renascemos e em cada renascer podemos nos sentir motivados e descobrir pessoas como nós, limitadas e circunstanciadas. Quando surgir um momento de dor, nossa ou alheia que nos afete, ela pode ser aliviada dispensando a quem precisa uma palavra de conforto para reerguer o espírito é, então, o nosso momento de atenção verdadeira. O nosso momento de dizer ao outro “Eu gosto de você e você é importante para mim!”. Um momento simples como esse pode mudar a vida de alguém para sempre.
Em contrapartida, sabemos que há momentos em que as pessoas nos falam e nem sequer as ouvimos, ou por falta de interesse ou simples descaso. Desperdiçamos, assim, uma preciosa oportunidade de troca de experiências com o nosso semelhante. Sabemos que muitas pessoas marcam nossas vidas exatamente por dividirem conosco nossos bons ou maus momentos. Tornam-se pessoas especiais porque estavam simplesmente à disposição para nos ouvir. É gratificante saber que o valor de cada uma delas não é medido pelo espaço que ocupa em nossos corações, mas sim pelos momentos de saudade que desfrutamos quando estamos distantes delas.
E Gildes Bezerra, em seu Quarto Momento, nos deixa extasiados quando diz da torrente caudalosa que transborda e tudo arrasa quando chega a solidão e o soluço da tragédia, somente sobrando o sonho alucinado.

Quarto Momento


É a torrente caudalosa
Que transborda e tudo arrasa.
É uma chama perigosa,
Que incendeia o lar da casa.
É o amor em desespero
Com os olhos sem a luz.
É, no céu do destempero,
Morta estrela que conduz.


É na estrada a solidão
Ao redor de muita gente.
É olhar sem a visão
E não ver o que se sente.
É a loucura edipiana
E a risada da comédia.
É o oráculo que engana
E o soluço da tragédia.


É a virtude do pecado
E o licor da insensatez.
É o sonho alucinado
De uma estória, era uma vez...

As coisas boas e especiais devem ser desfrutadas de forma intensa como se estivéssemos vivendo o último dia da nossa existência terrena. Agindo assim, esses momentos não serão esquecidos, mas guardados na memória e no coração como as estradas que caminhamos, as batalhas que enfrentamos, as amizades cultivadas, os amores vividos, as folhas colhidas e os espinhos arrancados.
Estar no lugar certo no momento certo pode ser altamente recompensador ou não, dependendo das circunstâncias, como naquela bela história de um soldado que, mesmo sem a permissão de seu comandante, foi em busca de seu colega caído no campo de batalha. Mesmo ferido, reuniu condições para trazê-lo. De volta ao quartel, o comandante replicou: “Eu lhe disse que ele poderia estar morto. Valeria a pena ir lá e trazer um cadáver?”. E o soldado moribundo respondeu: “Claro que sim, meu comandante! Quando o encontrei, ele ainda estava vivo e me disse: Tinha certeza que virias!”.
E finalmente Gildes Bezerra, no Quinto Momento, encerra esse conjunto de poemas resumindo o que seria viver a vida.

Quinto Momento


É viver os desenganos
E a tristeza que se espalha.
É a conquista, o gozo, e os danos
E o bordado da mortalha.


O pior momento da vida não é o da morte, mas aquele em que constatamos que fomos esquecidos por alguém que amamos, o momento em que vemos a indiferença no rosto daquele para quem abrimos nossos corações. Portanto, quando nos sentimos livres e soltos vivemos sem cobranças, encarando a vida com amor e carinho numa reciprocidade, alimentada da boa energia e tendo consciência do papel que desempenhamos nesse teatro trágico cômico da vida. Viver cada ato dessa peça com emoção torna marcantes todos os momentos da nossa simples existência de meros mortais.

Yvelise de Araújo Queiroz e Crepaldi
Paulo Roberto Tavares Pereira
AIL – abril/2012

segunda-feira, 23 de abril de 2012

NOVIDADE. LANÇAMENTO.

Será lançada uma Antologia, com os poetas classificados no Concurso VIR ARTES de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, numa sessão de autógrafos, na Praça Pública de Santa Maria, ocasião de sua Feira do Livro, uma das maiores do país, de 23/04 a 13/05.
Abaixo as  palavras de Edinara Leão, coordenadora geral do Concurso:
"Contamos com suas presenças, porque ao poeta é conferido o mérito e o louvor de nosso coletânea, não fossem suas adesões, não poderíamos entregar ao leitor mais esta magnânima obra, nosso 51o livro, e 29a coletânea".

Nesta coletânea, a AIL se faz presente com duas confreiras premiadas: Lina Lisbôa e Terezinha Ófelia N. Rennó. Parabens! 
 
Que venham outras classificações!... Concorram !... 

domingo, 22 de abril de 2012

HOJE É O DIA DA TERRA

Dia Internacional do Planeta Terra.

O que você está fazendo para poupar o nosso planeta ?

Ele depende de nós!

No dia 22 de abril comemoramos o dia Mundial da Terra. Este dia surgiu da preocupação com a poluição do planeta por um senador americano, nos anos 70.

Como ativista ambiental organizou o primeiro protesto nacional contra a poluição e o propósito de luta pela preservação dos recursos naturais dela.

Com a criação da data, o senador lutou pela divulgação e promoção dos objetivos dela.


ELA ESTÁ AÍ!...          LINDA!...

O QUE VOCÊ ACHA DE SE PREOCUPAR MAIS COM ELA ?


sábado, 21 de abril de 2012

21 de Abril - DIA DE TIRADENTES

Hoje comemora-se o dia de Tiradentes. Todo mundo conhece a História do Brasil e a História de Minas. Aprendemos desde pequenos, na escola, sobre Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes e todos os outros inconfidentes. Seus poemas, suas reuniões abolicionistas, seus amores e ideais cantados em prosa e em versos.
Mas, a lembrança destes relevantes fatos, não poderia ter sido melhor retratada do que por Cecília Meirelles, no seu Romanceiro da Inconfidência.

Mas, vamos por etapas !...
Você sabe o que é um Romanceiro?

Romanceiro é uma expressão poética do passado ibérico. Uma técnica para dar força ao episódio histórico e maior autenticidade. Ele é formado por um conjunto de romances, isto é: poemas curtos de narrativos ou lírico, transmitidos por trovadores e que fazem parte da cultura e da memória popular. Seus autores geralmente eram anônimos e cantavam as novas da ocasião, tanto religiosas, políticas, como informações diversas.
Pois, a nossa poetisa Cecília Meirelles escreveu Romanceiro da Inconfidência em 1940, quando era jornalista e foi a Ouro Preto, a trabalho.
Lá , envolvida pela história , começou a escrever, de forma poética, os episódios marcantes da Inconfidência Mineira. Sua obra foi publicada em 1953.

Quem nunca o leu, aqui está lançado um desafio.

É verdadeiramente “divino”, intrigante e envolvente.
Uma obra modernista, lírica e intimista, que sempre será estudada e criticada por especialistas em letras e literatura, como para estudantes que nem sempre conseguem ir além do estudo direcionado para os vestibulares

"...Liberdade, essa palavraque o sonho humano alimentaque não há ninguém que explique e ninguém que não entenda..." (Romanceiro da Inconfidência )Cecilia Meirelles é ímpar no seu linguajar, na rima e no ritmo de seus versos. A autora usa  a forma poética reconstruindo a história da Inconfidência Mineira, a fim de valorizar episódios significativos para a formação da consciência de um povo, deixando gravado o que ela mesmo nos diz "uma história feita de coisas eternas e irredutíveis: de ouro, amor, liberdade, traições...".

                                 
No Romanceiro da Inconfidência, a história é forte e a autora focaliza o envolvimento psicológico dos personagens encabeçados pela situação histórica, pela revolta, pelo medo e incertezas.
Para isto, usou e abusou de símbolos, como a desenfreada busca do ouro, que nos leva a ganância; a revolta como um desejo de melhora de vida e o medo do fracasso, assim como as prisões dos inconfidentes e as punições, com enorme carga de saudades e de desamparo na derrota.
Uma temática difícil, para os que não possuem sensibilidade poética.
Uma amostra da beleza do Romanceiro da Inconfidência para aguçar a vontade de reler, esta obra tão significativa na nossa literatura.
(...)
Atrás de portas fechadas,
à luz de velas acesas,
uns sugerem, uns recusam,
uns ouvem, uns aconselham.
Se a derrama for lançada,
há levante, com certeza.
Corre-se por essas ruas?
Corta-se alguma cabeça?
Do cimo de alguma escada,
profere-se alguma arenga?
Que bandeira se desdobra?
Com que figura ou legenda?
Coisas da Maçonaria,
do Paganismo ou da Igreja?
A Santíssima Trindade?
Um gênio a quebrar algemas?

"Atrás de portas fechadas,
à luz de velas acesas,
entre sigilo e espionagem,
acontece a Inconfidência."

"(...)Ó meio-dia confuso
ó vinte-e-um de abril sinistro,
que intrigas de ouro e de sonho
houve em tua formação?
Quem condena, julga e pune?
Quem é culpado e inocente?"


"(...)
Ai, terras negras d´África,
portos de desespero...
- quem parte, já vai cativo;
- quem chega, vem por desterro. (Romance LXVII)"

Viram só? Vamos reler?
 Depois você me conta se não valeu a pena...

Lina Lisbôa - AIL

Pesquisa nos sites:
www.passeiweb.com/na_ponta.../r/romanceiro_da_inconfidencia Créditos: Prof. Jorge Alberto, Colégio Procampus

Escola 24 horas

Rede MMM > Educativo M M M > (Texto) Romanceiro da Inconfidência, de Cecília Meireles





quinta-feira, 19 de abril de 2012

Os Acadêmicos da AIL foram presenteados pela direção da Casa com um " GUIA DO ACADÊMICO", contendo as informações necessárias para o entrosamento entre os mesmos. Uma delicada maneira encontrada pela diretoria para  facilitar a comunicação.



CONFIRAM, VOCÊS, SE NÃO FICOU BONITO!!...

INFORMATIVO AIL - ABRIL DE 2012

Para você que espera ansioso a publicação do Informativo da AIL do mês de abril, aqui ele chega charmoso e pleno de encantamento. Vem com notícias, poemas, sonetos, avisos, para aquele que  gosta de  estar sempre atualizado.








quarta-feira, 18 de abril de 2012

18 de Abril - Dia Nacional do Livro Infantil

Dia 18 de abril comemora-se o Dia Nacional do Livro Infantil. Você sabe o por que?

É o dia do nascimento do escritor brasileiro, Monteiro Lobato. Ele é conhecido pela sua extensa obra “Sítio do Pica-pau amarelo”, sucesso da literatura infantil.
Monteiro Lobato foi lido e visto por várias gerações desde que se transformou em série de TV e continua sendo o maior escritor de literatura infantil.

Já lemos, estudamos, ouvimos, ensinamos, debatemos e escutamos sobre este grande escritor, em várias etapas de nossas vidas, mas nunca é demais recordarmos um pouco a trajetória de homens idealistas e empreendedores.

De 1921 a 1947, Monteiro Lobato escreveu a coleção do Sítio do Pica-pau amarelo, composta de 23 volumes.
Nesta coleção os livros mais conhecidos são: Reinações de Narizinho, Caçadas de Pedrinho e Emília no país da gramática.
Acredito que Monteiro Lobato fez e faz tanto sucesso com as crianças de várias gerações, porque ele é didático. Seus personagens falam do quotidiano, vivem os lugares comuns, falam e refletem sobre a vida. São imaginativos e fantasiosos como qualquer criança. Cada qual, dentro de sua investidura tem seu ponto de vista e discutem, dialogam e vivem em uma verdadeira harmonia.
As crianças consideram D. Benta e Tia Anastácia pessoas muito sábias.
D. Benta, uma professora nata, que conta histórias e comanda a casa, com normas e carinho. Uma avó que impõe limites, mas que entende o imaginário infantil. Tia Anastácia, uma pessoa simples cheia de sabedoria e que também ensina, a sua maneira.
Quem é que, não desejou um dia ser Emília e sair por aí quebrando tabus e pouco se importando com as críticas alheias ?
Qual a criança que não gostaria de morar no sítio e usufruir de toda liberdade imaginativa?
Qual a criança que não gosta de escutar histórias e ter um colo de Vó?
Assim, Monteiro Lobato, na sua linguagem natural aproximou-se das crianças através de seus escritos. E, as crianças mergulham neste universo “lobateano” e aprendem a gostar de ler.
Suas personagens mais conhecidas são:
EMÍLIA, uma boneca de pano cheia de sentimento e idéias independentes; PEDRINHO, personagem criança em que o próprio autor se identifica ;
VISCONDE DE SABUGOSA, a sábia espiga de milho, com atitudes de adulto; CUCA, vilã que aterroriza a todos do sítio;
SACI e outras personagens que fazem parte da inesquecível obra:
O SÍTIO DO PICA-PAU AMARELO, até hoje encanta muitas crianças e adultos.
Entretanto, Monteiro Lobato não escreveu só para crianças. Deixou um legado extenso. Era progressista e um inveterado nacionalista.
Foi também editor, numa época em que os livros eram na sua maioria editados na Europa.
Implantou uma série de renovações nos livros didáticos.

 Nasceu em Taubaté (SP) em 18 de abril de 1882 e faleceu aos 66 anos em 4 de julho de 1948.

domingo, 15 de abril de 2012

Um tema interessante! E, intrigante...

O jornalista Jorge Fregadolli, amigo e correspondente da AIL, nos enviou um texto muito interessante e atual, para uma reflexão, principalmente nestes dias pascais e nos outros dias do ano também. 
É sempre bom,  uns minutos dedicados a leitura de um tema, que nos leve a aprofundarmos sobre a busca da felicidade  e descobrirmos os valores essenciais para se viver bem.Para os que se animarem a conferir, aí está:

                            Os mais ricos do mundo
   Algumas revistas especializadas costumam publicar anualmente a lista dos “mais ricos do mundo”. Figuram ali os que têm mais dinheiro, mais imóveis, mais reservas em ouro, mais poços de petróleo, mais terras, mais aviões, mais automóveis, mais fazendas, mais fábricas, mais lojas, mais navios, mais barcos de recreio, mais ações de empresas, mais isso, mais aquilo, mais aquilo outro...
  Será porém isso que faz alguém estar realmente entre os “mais ricos do mundo”?... Que coisa é afinal ser rico? E se for só isso, de que adianta ser rico? Mais ainda: de que adianta ser um dos “mais ricos” do planeta?
  Dizia-se antigamente que o homem mais rico do mundo era um que sequer tinha camisa.  
   Entendia-se riqueza como sinônimo de felicidade; essa a razão de aquele tal homem ser havido e tido como um privilegiado: ele era feliz.
Mas vem outra pergunta: o que é ser feliz? Difícil responder, porém é possível dizer, com segurança, que entre as muitas pessoas de fato felizes que passaram por este mundo estariam Madre Teresa de Calcutá, Irmã Dulce, Gandhi, Luther King, gente assim, que viveu por um grande ideal e que tentou ensinar à humanidade o caminho da bondade, da alegria, da justiça e da paz.
  Não é preciso, entretanto, chegar a tal nível de perfeição. Há milhões de homens e mulheres por este mundo afora que poderiam com máxima soma de méritos figurar numa lista dos “mais ricos”, ou seja, dos mais felizes. São todos aqueles que passam pela vida fazendo o bem e dando bons exemplos de dignidade e solidariedade.
  Até entre os habitualmente chamados “ricos” há muita gente verdadeiramente rica, porque verdadeiramente feliz, e verdadeiramente feliz porque verdadeiramente do bem. 
  São os ricos que ficaram ricos honestamente, pelo trabalho e pelo bom uso dos seus talentos, mas que, materialmente enriquecidos, espontaneamente repartem um pouco de sua fortuna dando a ela uma dimensão social. Patrocinam grandes projetos científicos, assistenciais, culturais, artísticos. Mantêm instituições de real utilidade pública, enfim fazem da generosidade uma forma de ser “mais gente”.
  Riqueza é felicidade. Felicidade é bondade. Bondade é ser com os outros, dar a mão aos que têm menos, crescer na vida ajudando outras vidas a também crescerem.
  A riqueza do ter é uma fortuna boba, instável, efêmera, acaba quando a pessoa morre. Pode servir à vaidade, não à alegria. O que produz alegria grande, real, eterna, é a riqueza do ser, do ser bom, do ser honesto, do ser fraterno, do ser gente do bem.

Jorge Fregadolli, jornalista em
Maringá-PR, editor da Revista TRADIÇÃO

sábado, 14 de abril de 2012

UM AGRADECIMENTO.

Os acadêmicos da AIL  foram presenteados na ultima reunião, com um exemplar do livro " ORVALHO NA ALMA" de Sônia Maria de Faria. Cada exemplar foi autografado e dedicado com palavras de amizade e muito gentis. Sônia estava muito alegre em partilhar com os acadêmicos os seus poemas, escolhidos com carinho e editados neste livro. Ela fez questão de entregar cada exemplar e lembrar momentos da noite do lançamento em Paraisópolis, quando nem todos os academicos puderam comparecer. Foi um momento muito especial na sua vida e Sônia queria dividir as emoções com seus confrades e confreiras.  Enquanto ela narrava os acontecimentos,  seu marido Petrus, colaborador incansável da AIL, captava o instante, com sua câmera fotográfica.
Ào casal, o agradecimento da AIL por tão precioso presente.

domingo, 8 de abril de 2012

UM CONVITE ESPECIAL

                           A Academia Itajubense de Letras,
por sua Presidente Maria de Lourdes Maia Gonçalves,
tem a imensa honra de convidar Vossa Senhoria
e Ilustríssima família
para a reunião que será realizada no dia 15 de abril de 2012,
às 15h ,no Auditório Antônio Rodrigues de Oliveira,
à Rua Cel. Rennó, 07, Centro – Itajubá – Minas Gerais.

Sua presença muito nos alegrará!

Uma leitura sobre a Páscoa.


 O amigo e frequentador assíduo da Academia Itajubense de Letras, Ephrain Santos de Oliveira, pastor presbiteriano,  nos brindou com este belo texto sobre a Páscoa.
                                     VIVER A PÁSCOA

"A Páscoa, para os que realmente creem, é um sinal da ação de Deus no passado remoto – 4.000 anos – e no passado menos distante – 2.000 anos.
Como festa, não se confunde com quaisquer outras, pois não é ela um motivo a mais entre os muitos que se caracterizam pela busca de quebra da monotonia ou da rotina.Em termos de acontecimento ou ação divina, seja no Israel antigo conforme Êxodo 12:1-28, seja em Jesus Cristo conforme I Coríntios 5:7-8 e I Pedro 1:l8-l9, Páscoa é a marca de uma raça eleita, o sinal de uma nação santa, a característica de um povo exclusivo de Deus.
Possa essa Páscoa, no seu elevado simbolismo (livramento, vitória, ressurreição), reproduzir em nós o milagre da fé expressa em gratidão a Deus pelo seu amor para conosco".

Feliz Páscoa!
Ephrain Santos de Oliveira
(pastor presbiteriano)

sábado, 7 de abril de 2012

FELIZ PÁSCOA!

Uma Feliz Páscoa a todos vocês!
Que os tempos vindouros sejam plenos da Paz e da Alegria que brotam do AMOR.

domingo, 1 de abril de 2012

Para lembrete, algumas datas importantes do mês de Abril.


Datas Comemorativas e Feriados do Mês de Abril

01 • Dia da Mentira
02 • Dia Internacional do Livro Infantil
05 e 06 • Quinta e sexta feira da Semana Santa.
06 . Páscoa
07 • Dia do Jornalismo
07 • Dia Mundial da Saúde
13 • Dia do Hino Nacional -1º Execução do Hino Nacional Brasileiro -1831
14 • Dia Pan-Americano
18 • Dia Nacional do Livro Infantil
18 • Dia de Monteiro Lobato
19 • Dia do Índio
21 • Tiradentes
22 • Descobrimento do Brasil
22 • Dia do Planeta Terra
23 • Dia Mundial do Livro e do Direito do Autor
26 • Dia da 1ª Missa no Brasil
28 • Dia da Educação











E Abril chegou...



Bem mais rápido do que a gente imaginava.
Abril é o quarto mês do calendário gregoriano e tem 30 dias.
O nome “abril” veio do latim e significa abrir.
Em 2012, ele tem cinco domingos e dois feriados. E, muitos dias de luta no recheio do mês.
Como curiosidade, vale lembrar que abril é o único mês do ano, que não termina com a letra “o”.
Como todo mês, abril tem suas datas comemorativas, os aniversários e as lembranças.
O folclore, a cultura popular e religiosa são manifestações que acontecem neste mês. É o povo com suas crendices, sua fé, seus feitos e lutas.
São as glórias históricas, que o homem cultiva para traçar a linha do futuro.
Como se a história não repetisse e o futuro fosse palpável....
Despontando, o mês já trás um estigma. Dia 01, Dia da MENTIRA.
Não seria mais brando dizer Dia da BRINCADEIRA, Dia dos BOBOS ? Na minha opinião Dia da MENTIRA é muito pesado.
Não sei de onde surgiu esta idéia, de comemorar o dia 01 de abril, como o dia da mentira.
Alguns dizem que foi na França, numa confusão de datas,na época do Imperador Júlio César, mas isto não importa agora, não conferi, porque não estou fazendo uma pesquisa histórica.
São só curiosidades neste texto sem muito compromisso.
Li outro dia, pela internet, e segue a fonte aí logo abaixo, que em Minas Gerais havia um periódico, chamado “A Mentira”, que foi lançado no dia 01 de abril de 1848, e falava da morte de D.Pedro, o que foi desmentido no dia seguinte. O jornal durou pouco e saiu de cena em 14 de setembro de 1849, combinando com seus credores um encontro de acerto no 01 de abril do próximo ano e passando um endereço fictício.
Será este o motivo, que o dia 01 de abril ficou nomeado como o dia da Mentira. Será por causa do logro aos credores ou pelo nome do jornal?

Fonte: http://pt.wikipedia.org/

Interessante! Para quem é curioso vale a pena procurar desvendar essas crendices. Algum fundamento deve ter. Se você encontrar mais alguma coisa, seja bonzinho e divulgue.

[POEMEU EFEMÉRICO]

Viva o Brasil

Onde o ano inteiro

É primeiro de abril

                    Millôr Fernandes



E nada melhor do que lembrar Millor Fernandes, que nos deixou o mês passado, no dia 27 e comemora o dia da Mentira numa Verdade Infinita.
Multitalentoso, Millor transitava entre o jornalismo e o humor inteligente, passando pela dramaturgia, crítica, artes plásticas e muito mais. Deixou o Brasil de luto, após 88 anos de vida .
São dele estas palavras:

“ As pessoas morrem quando você as apaga da sua memória”.


Pois então, ele permanecerá não só na memória, mas no coração de muitos.