sexta-feira, 26 de novembro de 2010

ALEGRIA E EMOÇÃO NA HOMENAGEM AO PROFESSOR PAULO ROBERTO LABEGALINI

A Academia Itajubense de Letras, na sua reunião do mês de novembro, homenageou o professor Paulo Roberto Labegalini.



A Presidente da AIL, Sra Terezinha Ofélia Nascimento Rennó e o Professor Labegalini
A Mesa de Trabalhos composta pela  Presidente da AIL, Sra Terezinha Ofélia Nascimento Rennó, e pelos acadêmicos Paulo Nogueira e Ana Cley Marques Pizzarro.

No transcorrer da reunião os acadêmicos presentes apresentaram seus trabalhos e seus cumprimentos ao professor Labegalini,  que se sentiu bastante emocionado com a homenagem, segundo sua próprias palavras. O prof. Labegalini estava acompanhado da família e de amigos que vieram cumprimentá-lo pelo evento. No artigo que ele escreveu para o jornal " O Sul de Minas", de Itajubá, na sua coluna semana
" Oriente-se" ele fala da homenagem e de suas emoções. 
"Domingo passado,  dia 21 de novembro, recebi uma homenagem da Academia Itajubense de Letras que me deixou emocionado. Numa solenidade ímpar, fui condecorado com o Diploma de Honra ao Mérito pela participação cultural, social e artística em nossa cidade.
... se soubesse que as emoções seriam tão fortes, teria tomado um calmante. Também disse que ser homenageado por imortais é coisa do outro mundo! E passei a falar com o coração, já que tudo o que eu pensei dizer foi apagado pelas lágrimas".

Dentre as inúmeras  manifestações dos acadêmicos, Marcos Antonio Olivas, Paulo Roberto Tavares Pereira, Wilson Ribeiro de Sá, Rozelet Fernando Armentano Silva, Fredmarck Gonçalves, Ambrosina Freitas Paiva, Sônia Maria de Faria, Ana Cley Marques Pizzarro, Leopoldina Menezes, D. Alzira  e amigos, a presidente da AIL, a  sempre simpática  e dinâmica Terezinha Ofélia Nascimento Rennó, leu um soneto de seu pai, Benedito Nascimento, o nosso inesquecível B. Nascimento, que segundo ela, poderia ter sido feito para a pessoa do professor Paulo Roberto Labegalini.



                        Fogo Santo.

   “Eis, meu Senhor; aos vossos pés minha alma.
    Contrita e pronta ao fogo desse Amor,
    que, sendo agitação, refreia e aclama,
    e, sendo chama, apaga toda dor...

     Que o caminho tortuoso e duro espalma,
     e, sendo chispa, abranda o sofredor;
     que emana dessas mãos, sangrando a palma,
     do vosso atroz martírio, ó meu Senhor!

      Essa fogueira não me faz espanto,
      que é refrigério, é fogo sacrossanto.
      Lançai-me nele, nele irei queimar-me...

       Incinerai-me em vosso fogo ameno!
       Minha alma pronta está e estou sereno:
       condenado a esse fogo, hei de salvar-me.”






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