domingo, 15 de abril de 2012

Um tema interessante! E, intrigante...

O jornalista Jorge Fregadolli, amigo e correspondente da AIL, nos enviou um texto muito interessante e atual, para uma reflexão, principalmente nestes dias pascais e nos outros dias do ano também. 
É sempre bom,  uns minutos dedicados a leitura de um tema, que nos leve a aprofundarmos sobre a busca da felicidade  e descobrirmos os valores essenciais para se viver bem.Para os que se animarem a conferir, aí está:

                            Os mais ricos do mundo
   Algumas revistas especializadas costumam publicar anualmente a lista dos “mais ricos do mundo”. Figuram ali os que têm mais dinheiro, mais imóveis, mais reservas em ouro, mais poços de petróleo, mais terras, mais aviões, mais automóveis, mais fazendas, mais fábricas, mais lojas, mais navios, mais barcos de recreio, mais ações de empresas, mais isso, mais aquilo, mais aquilo outro...
  Será porém isso que faz alguém estar realmente entre os “mais ricos do mundo”?... Que coisa é afinal ser rico? E se for só isso, de que adianta ser rico? Mais ainda: de que adianta ser um dos “mais ricos” do planeta?
  Dizia-se antigamente que o homem mais rico do mundo era um que sequer tinha camisa.  
   Entendia-se riqueza como sinônimo de felicidade; essa a razão de aquele tal homem ser havido e tido como um privilegiado: ele era feliz.
Mas vem outra pergunta: o que é ser feliz? Difícil responder, porém é possível dizer, com segurança, que entre as muitas pessoas de fato felizes que passaram por este mundo estariam Madre Teresa de Calcutá, Irmã Dulce, Gandhi, Luther King, gente assim, que viveu por um grande ideal e que tentou ensinar à humanidade o caminho da bondade, da alegria, da justiça e da paz.
  Não é preciso, entretanto, chegar a tal nível de perfeição. Há milhões de homens e mulheres por este mundo afora que poderiam com máxima soma de méritos figurar numa lista dos “mais ricos”, ou seja, dos mais felizes. São todos aqueles que passam pela vida fazendo o bem e dando bons exemplos de dignidade e solidariedade.
  Até entre os habitualmente chamados “ricos” há muita gente verdadeiramente rica, porque verdadeiramente feliz, e verdadeiramente feliz porque verdadeiramente do bem. 
  São os ricos que ficaram ricos honestamente, pelo trabalho e pelo bom uso dos seus talentos, mas que, materialmente enriquecidos, espontaneamente repartem um pouco de sua fortuna dando a ela uma dimensão social. Patrocinam grandes projetos científicos, assistenciais, culturais, artísticos. Mantêm instituições de real utilidade pública, enfim fazem da generosidade uma forma de ser “mais gente”.
  Riqueza é felicidade. Felicidade é bondade. Bondade é ser com os outros, dar a mão aos que têm menos, crescer na vida ajudando outras vidas a também crescerem.
  A riqueza do ter é uma fortuna boba, instável, efêmera, acaba quando a pessoa morre. Pode servir à vaidade, não à alegria. O que produz alegria grande, real, eterna, é a riqueza do ser, do ser bom, do ser honesto, do ser fraterno, do ser gente do bem.

Jorge Fregadolli, jornalista em
Maringá-PR, editor da Revista TRADIÇÃO

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