quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Já estamos em Janeiro!

 O  mês de Janeiro, novamente, como  nos últimos anos,chega carregado de chuvas e tragédias.
Não dá para lembrar janeiro sem chuvas.
As adoráveis chuvas de verão, agora nos causam pavor, devido aos desabamentos, enchentes e tantos desastres que estão acontecendo, diariamente.
Os meios de comunicação estão ligados, as vinte e quatro horas do dia, com notícias da defesa civil e do corpo de bombeiros. Repórteres e jornalistas trabalhando sem cessar para cobrir os acontecimentos. Desabamentos, enchentes, soterramentos, desabrigados...
Estamos ligados e desalentados com os fatos.
A natureza anda enfurecida. E o homem sem cautela. Não sei onde vamos parar com tanto descaso do cidadão, que entope bueiros com lixo, desobedece leis e constrói nas encostas perigosas, não acata ordens de alerta e sai às ruas para ficar preso,cercado de água, por todos os lados, dentro ou em cima do carro, porque a avenida virou rio caudaloso.
Difícil!...Muito difícil!...
Só sei, que é uma falta de respeito dolorosa, com o próximo e com a natureza.
Mas, também não sei o que fazer. Ou melhor, onde começar a trabalhar. O que ensinar...a quem falar...
Ninguém quer escutar nada e muito menos fazer nada.
É muito mais fácil jogar o saco de pipoca vazio pela janela do carro, do que levar para casa e colocar no lixo.
E assim se faz com a lata de refrigerante, o saco vazio, de plástico, que está atulhando a bolsa, o palito de picolé, o resto do lanche, comido às pressas, num intervalo de atividades e que estava no banco do carro, cheirando mal. Bueiros entupidos, água sem escoamento, e a chuva que cái sem dó, transbordando rios, colocando para fora os resíduos descartados na rua e que foram obstruir o fluxo da água.
Todo mundo acha que a responsabilidade é da autoridade que governa. Não adianta o peso e a cobrança cair só em cima de algumas pessoas. Somos cidadãos ! Cada um deve fazer a sua parte.
Quem sabe será melhor começar pelo óbvio. Não jogar lixo fora do seu lugar definido.

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